quarta-feira, 6 de setembro de 2023

AUTOBIOGRAFIA DE UM MORTO (14)

 

ENTRE A CRUZ, A ESPADA E A INTENÇÃO

Toda intersecção de estados alterados de consciência, se desmancham como duas espadas. A dualidade se revela, evitando a cruz. Na Terra, enquanto pensamos, alimentamos a existência inevitável da dualidade, dos contrários, das diferenças gritantes, restando-nos a opção de decidir. É a mente racional quem manda. Aqui é tudo diferente, não tendo decisão nem livre arbítrio, pois tudo é inevitável e inquestionável, ou é ou não é. Mede-se a realidade pela intenção, cuja capacidade sonora atravessa galáxias. A intenção tem poder instantâneo de realização, mas pode ser apagada com a mesma rapidez, de acordo com o nível de consciência adquirido. Maior consciência, bola para a frente. Menor consciência, mais mimimi, volta para a piscina. Fica claro o motivo de evoluirmos tão lentamente nos afazeres terrestres. Há uma régua única para todos.

 


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