quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

O DRAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS (1)

 

Dragão faz parte da mitologia e ocupa os ares. O ano 2024 é regido por ele, dando aspectos sutis e abstratos à energia predominante do coletivo, reforçando o poder dos pensamentos e emoções, reforçando a geração de ideias e desejos de como as coisas deveriam ser. Seria normal que muitas pessoas se sentissem com a cabeça vazia, aéreas, com sintomas de labirintite. Normal também seriam sensações de desequilíbrio corporal, perda de autocontrole ou autodomínio do corpo físico. O resultado de quem não se cuida ou de quem não entende as frequências do dragão, seria sensação de estranheza ou vulnerabilidade.


O DRAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS (2)

 

A dualidade marcante e observável do ano 2024 será a imaginação e o vazio, podendo ser referências do individuo ou do coletivo. O olhar positivo ou negativo para a imaginação determinará o tipo de ideias criadas para solucionar problemas ou manifestar seu mundo material. O olhar positivo ou negativo para o vazio determinará o tipo de conteúdo que desencadeará emoções agradáveis ou desagradáveis. Vem destes dois olhares a sensação de estar perdido, sem rumo, desanimado, apático, se a pessoa não souber se motivar na vida. Cairão no vazio, sem se darem conta de como preenche-lo com algo de suas escolhas.


O DRAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS (3)

 

Quem não sabe se motivar, em 2024 sentirá muito desconforto emocional, incapazes de ver algo concreto no horizonte, desvinculados de propósitos de vida, distanciados da contemplação das belezas do planeta Terra como se ele não fosse mais um bom lugar para se viver. Tal desconforto virá em ondas, alternando-se várias vezes durante o mesmo dia, influenciando as relações humanas e atraindo pessoas que tenham baixa vibração energética. Cabe a cada ser, conscientizar-se de que estas influências pertencem ao coletivo e podem ser descartadas pelo compromisso de se viver, com paixão, os sonhos mais desejados ou a vida diferente que se quer viver.


O DRAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS (4)

 

A marca principal das energias do ano do Dragão será o colapso dos espaços. Haverá e já está havendo uma invasão dos espaços políticos, uma invasão raivosa ou impaciente dos espaços de comunicação entre os amantes ou casais, uma invasão dos espaços públicos por animais agressivos, uma invasão das leis governamentais no espaço familiar, uma invasão de casas e fazendas no plano ideológico, uma invasão maior de privacidade pelo avanço da tecnologia, uma invasão de desrespeito por assédio nos transportes populares, uma invasão da natureza para recuperar seus espaços que foram roubados ou ocupados pela humanidade. Árvores que caem sobre carros nos temporais, cachorros de rua atacando motociclistas, tombos e tropeções nas calçadas ou em casa, quedas de aviões e helicópteros, surgimento de novos talentos artísticos, caras novas nas eleições, muitas construções de casas e apartamentos, são evidências possíveis do ano do Dragão.

 


O DRAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS (5)

 

A melhor saída, para deixarmos de lado este desconforto emocional, seria elevar nossas frequências individuais. De tal forma, ressignificaríamos melhor os espaços que estão em processo de desmanche ou colapso. Para que isso aconteça de maneira satisfatória, podemos primeiro identificar quais são os desconfortos atuais, falar sobre eles com as pessoas envolvidas, buscar por alternativas em nome do bom senso e descomplicar as percepções. As coisas não são tão chatas como julgamos, as pessoas não são tão ruins quanto acusamos, a vida não é tão vazia quanto pensamos. Somos nós que damos sentido e significado à nossas experiências de vida.


O DRAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS (6)

 

O segundo passo seria nos afastar das projeções negativas ou medrosas que certas pessoas exalam nos relacionamentos. “Muito obrigado por seu cuidado, mas este medo é seu, não é meu; posso viver sem ele; muito obrigado, mas eu devolvo este medo para a fonte que o criou ou para as pessoas que o sustentam”. Não é por maldade que assim o fazem, é natural, é corriqueiro, virou pele em algumas pessoas o hábito de justificar para não ter que mudar. Afinal, a maioria das pessoas não investe seu tempo e energia no autoconhecimento, com tentando-se em acreditar que nada muda em si, mas tentando insistentemente mudar o comportamento desagradável de outras pessoas.


O DRAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS (7)

 

O terceiro passo seria confiar mais na própria intuição, uma vez que esta faculdade humana, de antecipar situações e perigos, está presente em todos os seres humanos. Ela existe para nos alertar, para nos proteger, para evitar problemas maiores no futuro, para acelerar nossa caminhada, para nos colocar de volta nos trilhos certeiros, para relembrar nossos princípios de vida, para fortalecer nossas decisões e para proteger nossa vida. A intuição é ferramenta de uso constante, principalmente em 2024 onde teremos que tomar decisões rápidas e inteligentes.


O DRAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS (8)

 

Se o ano de 2024 acontece no plano etéreo e espacial, é vital que aprendamos a nos aterrar melhor. Se neste ano do Dragão o chão nos será tirado, literalmente, não poderemos mais contar com os passos firmes da segurança e da estabilidade, como outrora fizemos. No espaço nós voamos, damos asas à imaginação, sutilizamos nossos movimentos, nos desviamos de armadilhas, focamos mais em nossos recursos pessoais para calcular os voos, nos atiramos mais aos riscos para sobreviver. Aterrar, portanto, torna-se viver no momento presente, o tempo inteiro, tendo a intuição como mapa e guiança. Desejos rápidos, soluções rápidas, prazeres rápidos.


O DRAGÃO E SUAS INFLUÊNCIAS (9)

 

Por fim, o ano de 2024 nos ensinará, na prática, como é que se colapsa o tempo e o espaço, simultaneamente, cujo novo aprendizado será necessário nos novos tempos, em que nosso corpo também passará por mudanças celulares na interação com a luz. Imagine o tráfego intenso de veículos espaciais. É necessário que se sigam regras de boa convivência para não haver atropelos nem acidentes. Ao olhar o próximo que também se vulnerabiliza, cuidamo-nos uns dos outros na esfera emocional e abrimos espaço para uma afetividade saudável. O ano 2024 tem muito a nos ensinar.

 


terça-feira, 30 de janeiro de 2024

CAMINHANTES

 

Existe um caminho, uma solução, uma resposta ou um entendimento para tudo o que se mostra desconhecido de nosso olhar. Se somos caminhantes, só nos resta dar os primeiros passos. A força motora de nossas intenções se revela para quem se atira, para quem se move, para quem se arrisca a encontrar o novo. Cabe ao caminhante ler a estrada, sem julgamento; apenas percorrê-la com atenção, aceitação e amorosidade. Até que um dia, ou numa tarde qualquer, o caminhante descobre ser ele o próprio caminho. A isto chamamos de iluminação.


domingo, 28 de janeiro de 2024

MAIS UM MILAGRE

 

Quero registrar aqui um milagre. Abriram minhas malas no aeroporto e sumiram documentos e alguns itens quando eu viajava para o Canadá. Mesmo assim os procurei por quase 1 ano com ajuda de minhas irmãs e sobrinhas e amigo. Eu mesmo revisei toda a papelada e nada de encontra-los. Anteontem, dia 26 de janeiro de 2024 entrei em oração, à noite, pedindo a Deus que eu pudesse sentir Sua Glória dentro de meu corpo. Várias pessoas queridas, de várias religiões, estavam orando para eu encontrar meus documentos. Eu estou agradecendo ao Universo, diariamente, muitas coisas. Durante a oração me dei conta de que poderia estar usando as palavras erradas, pois Deus é Onisciente e tudo vê, portanto ele sabe onde estão os papéis que procurava. Troquei o pedido por outras palavras, para trazer meus documentos de volta para mim. Após terminar minha oração, peguei o celular e assisti a um vídeo sobre escrever o número 4418 no pulso para manifestar algo que queremos e o fiz prontamente, uma vez que não temos nada a perder. Dia seguinte, 27 de janeiro de 2024, sem mais nem menos, decidi abrir uma mala de papelada para encontrar conteúdo de trabalho, quando finalmente encontrei tais documentos. Celebrei, agradeci a todos que oraram por mim, compartilhei a força da fé e a força da gratidão, agradeci a Deus com muita alegria, sentindo a paz retornar. Hoje compartilho, com vocês, a verdade de que existem milagres.


sábado, 27 de janeiro de 2024

A LUCIDEZ QUE BROTA DAS PERGUNTAS

 

Algumas vezes a gente se pergunta o motivo de não ter feito algo, mas poucas são as vezes em que refletimos sobre nossas conquistas e suas motivações. Vem da reflexão pausada a resposta certa, a observação realista, a memória esquecida. Vem da reflexão objetiva a constatação do quanto realizamos, sem dar o devido valor aos nossos esforços. Vem da reflexão isenta a confirmação de que tudo é fluxo, ainda que ninguém esteja olhando ou reconhecendo. Cada pergunta tem múltiplos ângulos de interpretação, múltiplas respostas, múltiplas fontes de novas perguntas. Toda reflexão é necessária para quem alimenta a lucidez.


sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

DECRETOS FORTES

 

Hoje eu DECRETO que este ano será o melhor ano de sua vida, decreto que você é bom ou boa o suficiente para construir tudo o que deseja, decreto que você merece o melhor que a vida tem a oferecer, decreto que seu corpo conheça com alegria o que é ter saúde plena, decreto que sua saúde financeira realize todos os seus sonhos materiais, decreto que neste ano todo o poder de cocriação lhe seja revelado com sabedoria e manifestado com precisão, decreto que seus relacionamentos afetivos sejam saudáveis e dignos de continuidade eterna, decreto que suas palavras criem novas realidades conforme os desejos de seu coração, decreto que todo decreto pessoal se torne lei e assim se faça real. E acontecerá.


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

O OUTRO LADO DA FÉ

 

Muitas vezes, no coletivo, a fé serve apenas ao cultivo do conformismo. Dizer que “vai passar” é verdade pois tudo passa, mas nada fazer para que se construa um destino desejado é um ato de fraqueza ou covardia. A expressão “vai passar” atende ao silêncio ensurdecedor dos bons e permite que o mal sobreviva no comando. A canção “Vai Passar” de Chico Buarque serviu a um propósito na época de seu lançamento, hoje ela serve aos contrários deste propósito e denuncia as mesmas falácias de sempre. Se tudo passa, o que fica é o conformismo na paisagem desbotada.


quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

POR ONDE CORRE A VIDA

 

A vida me pediu um tempo para que ela aconteça. Fiquei na espera, na esquina, e tudo não passou de um segundo. Percebi que ela é serenamente imperceptível. Ela está fora da espera, da expectativa, da medida de futuro. Ela está dentro do infinito, do eterno, do imensurável. A vida é uma folha branca de papel, sem pressa de ser escrita, apenas é. Pensei que o tempo fosse algo possível, mais que um conceito, mais que algo abstrato; errei. O tempo não faz parte da vida, faz parte da mente. A vida se basta. Enquanto eu ouvia uma canção do barroco francês, percebi que a vida se fazia presente nela e em mim.


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

UM OLHAR

 

Começou mais um ano de nossa breve existência terrena. Para o planeta Terra é apenas mais um ciclo de mudanças processuais, ao que se dá continuidade há bilhões de anos, desde os tempos em que a Humanidade não existia. Sobre os que já se foram, é apenas mais um ano de esquecimento. Para quem não aprendeu a contar, é uma nova oportunidade de brincar com a imaginação. Para quem tem medo de morrer, é apenas um ano a menos. Para quem gosta de viver, trata-se de mais um presente de vida, um ano a mais. Cada pessoa tem a própria medida do tempo e das experiências de vida. Com régua e compasso, relógio e por de sol, cada um recolhe as marcas do tempo vivido e delas esquecem para abrir novas janelas de aprendizado. A vida é assim, um olhar. 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

ALÔ, ALÔ MARCIANOS (6)

 

Quando ele destruiu o senso crítico nas relações interpessoais e nos estudos intrapessoais, foi construindo um exército de idiotas úteis a serviço das empresas de tecnologia. O danado nos faz querer comprar sempre a versão mais atualizada, sem necessidade. Criaram algoritmos para nos espionar e nos seduzir na compra de produtos que não precisamos. Nunca na história da Humanidade fomos tão ludibriados por um simples mecanismo de persuasão popular. Fomos virados pelo avesso, esvaziados, reduzidos em tamanho e importância, pela promessa de significância e felicidade momentânea. Isso é que dá você querer digitalizar. Sob sua permissão ou omissão, um simples telefone celular assumiu seu destino.


domingo, 21 de janeiro de 2024

ALÔ, ALÔ MARCIANOS (5)

 

Quando ele destruiu a borracha de apagar, ele deletou em nós a força da amizade e a responsabilidade dos compromissos. O danado fez a gente abrir mão do imprescindível e trocá-lo pelo imediato descartável. Deletar tornou-se insalubre, pernicioso, frio, indiferente. Abriram-se portas para a traição, para a delação, para a censura, para a manipulação de fatos históricos. Amigos foram trocados por seguidores, espontâneos ou comprados. Nossa vida pessoal foi revelada em praça pública sob o pomposo nome de Influencers. Tomamos uma enxurrada de informações e desinformações. Estamos sendo levados pelo ralo, junto com a água do chuveiro ideológico. Não importa saber, o importante é fazer o que der na telha.

 

 

sábado, 20 de janeiro de 2024

ALÔ, ALÔ MARCIANOIS (4)

 

Quando ele destruiu a máquina de escrever, nem os poetas se deram conta do mal que fazia para a poesia nascer livre na mente das pessoas belas. O ChatGPT nos instigou a consumir diálogos formais e sem sentimentos. Dou-lhe uma tarefa de texto, ele a completa para mim e faz de mim um mentiroso, um farsante, um impostor, onde posso fazer bonito com o chapéu dos outros, sem me dar conta de que estou sendo anulado no ato mais sublime da criação. A inércia se apodera de nós, pois podemos contar com as máquinas que um dia nos substituirão naturalmente nos postos de trabalho. O celular é apenas o início desta revolução digital de Orwell.


sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

ALÔ, ALÔ MARCIANOS (3)

 

Quando ele destruiu nossas conversas de restaurante e as risadas abertas de família, eu não tinha ideia da dimensão do abismo criado e suas consequências. O danado faz de conta que somos família com a inteligência artificial. São estranhos juntos na mesa do mundo, onde há lugar para todos serem egoístas, mas não há lugar para o desenvolvimento da potencialidade humana. Pais desconhecem seus filhos e filhos desconstroem seus pais num toque de tela. O próximo sagrado deixou de ser referência, sendo substituído pelo lobo desconhecido e predador. Danem-se todos. Convivam com o diferente e sobrevivam se puder. É tempo de desconstrução total.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

ALÔ, ALÔ MARCIANOS (2)

 

Quando ele destruiu a lanterna, eu mal sabia que sua luz artificial ofuscaria nossa capacidade de pensar individualmente, banalizando o que antes nos incomodava. O danado injeta pensamentos prontos na mente coletiva. Ele matou a moral e os bons costumes, a civilidade e a boa convivência, os deveres e o sentido da vida. Sem contar como aquela luzinha chata, acesa no escuro do ônibus ou avião, atrapalha o sono de quem quer dormir durante a viagem. Contando com recursos tecnológicos práticos, perdemos o atributo do respeito pelo espaço público, forçando outras pessoas a suportarem nosso mau gosto musical. Somos manés, barraqueiros, invasores, difamadores, tomadores do que não nos pertence.


quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

ALÔ, ALÔ MARCIANOS (1)

 

Quando o telefone celular destruiu o uso dos relógios de pulso, eu não imaginava que estaríamos sendo enjaulados na cela do tempo. O danado nos amordaça com as correntes das horas. A gente dedica a ele o tempo precioso de nossa existência, aquele tempo que poderia gerar os melhores momentos de nossa vida, sem contar a interrupção dos afetos vitais para o equilíbrio emocional. Ele não deixa a gente ver nossos filhos crescerem, ou nossa juventude voar nos céus das descobertas e das experiências, ao nos treinar para o automatismo. Fomos engessados na hipnose de seu poder estimulador. Somos pilotados por olhos invisíveis e levados a lugares que não pedimos, para fazer coisas que não queremos. Lá se foi nosso livre arbítrio.