sábado, 20 de agosto de 2011

A POESIA DO INSTANTE

Cada ponto do instante é o resultado da convergência de milhões de probabilidades, sendo afuniladas de acordo com o diâmetro de aceitação das pessoas envolvidas com aquela freqüência dominante. Assim se formam as cadeias do destino e do acaso, dos acidentes e incidentes, das intenções e das metas, da repetição e da renovação, dos milagres e dos fenômenos naturais.
Tamanha vastidão de possibilidades existe para garantir a unicidade de cada momento, resultado de diferentes vetores potenciais. Esta é a razão de tantas predições ou previsões falharem. Basta uma vertente se intensificar para alterar o todo, tal qual acontece com a dinâmica social de um grupo de 15 pessoas ser alterada para pior sempre que se aproxima de uma pessoa negativa. O tensor energético de um indivíduo ou grupo transforma-se apenas no vaso que irá armazenar a mistura de intenções disponíveis na convergência do instante. Em outras palavras mais simples, cada caso é um caso em sua essência.
Não adianta querer fazer a mesma coisa para obter algo semelhante com o resultado obtido anteriormente. Não adianta usar as mesmas palavras ou argumentos antigos que deram certo em outras situações, pois a hora atrai novas freqüências. A mesma pessoa muda de humor e de experiência, alterando inconscientemente sua complexidade interior, provocando novos resultados. A solução é estar presente com toda a sua capacidade e receptivo ao novo que se instala à sua frente. Experimente repetir “EU TE AMO” dez vezes, olhando para o mesmo objeto do desejo, e verá que cada pronúncia desperta um pensamento diferente no fundo da mente. Experimente abrir-se ao novo de cada instante e verá que a esperança toma conta de seu campo energético, naturalmente, espontaneamente, abrindo novas portas de eventos. O instante é poesia. O instante é mágico. O instante é uno.

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