O ato de escrever expande a consciência do
escritor. Ao escrever, o autor precisa
pensar com lógica e pé no chão da realidade, tornando forte suas fraquezas,
revelando-se ao avesso para não ser descoberto, denunciando injustiças para
justificar seu vitimismo ou falta de iniciativa, talvez fazendo de sua palavra
a arma de combate social. Não basta doutrinar o leitor, isso também não é
justo; não basta distorcer fatos históricos para vender uma ideologia, isso
também não expande consciência nenhuma, tornando-se um grito no mato para
ninguém escutar. A escrita precisa ser original, necessita acrescentar novos
pontos de vista, convidando o leitor ao pensamento crítico, pois ninguém quer
mais do mesmo. Escrita é atualização e ressignificação, afinal o tempo muda a
sociedade constantemente.
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