QUEM ME DESCONSTRUIU PRIMEIRO
Encantar-se nas esferas superiores é um ato divino.
Tudo ganha nova dimensão, novos significados, mesclados pela respiração do
amor. Recorda-se a matemática do amor. Na matemática divina, a Terra é lugar de
compartilhar, dividir coisas e sonhos, dividir-se em mil. Só então descobrimos
que fizemos tudo ao contrário. Naquele tempo, havia um homem de cabelos longos,
forte como rochedo, sempre pronto a espalhar o veneno de seu orgulho. Ele não
sabia que era para si tudo o que ensinava, era para si toda experiência
desprezada, era sua a escuridão do não saber. Naquele tempo havia uma mulher
descabelada, mal amada e vitimista ao extremo, sempre pronta para o exercício
do negativismo. Ela não sabia quem era seu Pai, seus direitos cósmicos e seus
tesouros, seu lugar especial ao ficar sem nada e voltar para casa celestial.
Naqueles tempos havia uma ampulheta de areia, para os solitários do deserto
perceberem que, esta mesma ampulheta, deve ser invertida quando a areia cessa
de correr. Encantar-se nas esferas superiores é um colo divino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário