ENTRE A CRUZ, A ESPADA E A INTENÇÃO
Toda intersecção de estados alterados de consciência,
se desmancham como duas espadas. A dualidade se revela, evitando a cruz. Na
Terra, enquanto pensamos, alimentamos a existência inevitável da dualidade, dos
contrários, das diferenças gritantes, restando-nos a opção de decidir. É a
mente racional quem manda. Aqui é tudo diferente, não tendo decisão nem livre
arbítrio, pois tudo é inevitável e inquestionável, ou é ou não é. Mede-se a
realidade pela intenção, cuja capacidade sonora atravessa galáxias. A intenção
tem poder instantâneo de realização, mas pode ser apagada com a mesma rapidez,
de acordo com o nível de consciência adquirido. Maior consciência, bola para a
frente. Menor consciência, mais mimimi, volta para a piscina. Fica claro o
motivo de evoluirmos tão lentamente nos afazeres terrestres. Há uma régua única
para todos.
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