O tempo não é cruel; crueldade é o que fazemos com ele
na sucessão dos acontecimentos. O tempo só sabe passar. Aqueles que exercitam a
aceitação, resistem menos, sofrem menos, movem-se mais rápido para criar novas
realidades. A aceitação nos desarma dos gatilhos do passado e nos liberta para
a realidade mais presente possível. O presente dissolve a linha do tempo,
abrindo espaço para o Ser, dando voz à nossa autenticidade mais recôndita. O
presente é a cereja do bolo da vida, belo e disponível a poucos, saboroso em
suas peculiaridades, validado por todos que o alcançam. Parece fácil, mas viver
o momento presente não é opção para os fracos.