quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A EVOLUÇÃO DAS ESCOLAS


Tudo que é orgânico, evolve. Tudo o que é dinâmico, desenvolve. Trabalhar com educação desperta a criatividade dos educadores e professores, ao lidar diretamente com as crianças como receptores imediatos da transformação social que acontece sem pedir licença. São elas que funcionam como amortecedores das mazelas dos adultos e sofrem diretamente o impacto dos veículos de comunicação. São as crianças que refletem e repetem o comportamento dos pais. São elas que aceleram as mudanças na sala de aula, muito antes que os educadores tomem qualquer iniciativa.

A escola do mundo contemporâneo está competindo hoje com a força da internet e dos videogames. Há que se absorver tais mudanças para poder redirecioná-las na construção e formação de um cidadão chamado aluno, em vez de formatá-los como se fazia antigamente. A globalização deu voz e poder às crianças, as quais denunciam a falta de atualização dos adultos num mundo que cresce assustadoramente. Por que não ouvi-las, de igual para igual? Por que não atendê-las em suas descobertas? Por que não tratá-las como antena de mudanças na hora de desenvolver políticas educacionais modernas?

Tais mudanças recentes nos conduzem para a necessidade de implementação de projetos diversificados em substituição às aulas padronizadas. Somente no exercício prático do engajamento, estas crianças poderão desenvolver seu potencial pleno de inserção no mundo dos adultos. Se a escola for um laboratório da vida social, se ela trouxer para dentro de suas salas um  mecanismo de debates que levem os alunos a pensarem por si, se ela auxiliar o aluno a se envolver em projetos sociais, teremos a volta do professor como educador e formador de caráter, como mestre confiável a mostrar não o mundo mas como viver de forma saudável neste mundo com tantas transformações constantes e aceleradas.

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