terça-feira, 1 de novembro de 2011

AMOR E DIVINDADE

A transformação que agora começa a acelerar é muito mais profunda do que você pensa. Não só a religiosidade institucional, mas também a espiritualidade como é praticada, passarão por mudanças significativas. Não adianta resistir ao fluxo. O que tem que ser mudado, desta vez vai ser mudado. Doa a quem doer.
Aqueles que praticam a espiritualidade discriminatória como se a técnica deles fosse a mais avançada, como se o Guru deles fosse o mais evoluido, como se o grupo deles fosse o dono de um território a ser protegido, só estão trabalhando para manter o sentimento egóico de separação e vão atrasar ainda mais o próprio processo do despertar. A mesma coisa acontecerá com as religiões e com a política. Se você observar ao seu redor, a velha maneira de fazer política de cabresto tem que cair por terra. O culto à personalidade para endeusar um governante também trabalha contra o despertar da consciência coletiva. Seja o seu próprio Guru. Traga Deus para dentro de você e viva em comunhão constante com Ele.
Quando se vive de maneira egoísta, a pessoa em questão se sente poderosa como um rio, sem saber que é apenas um riacho no universo. Ela tem tempo apenas para se preocupar com as próprias margens, pois está cercada por terra seca, por todos os lados, e acredita precisar abrir caminho à sua maneira, aos trancos e barrancos. Quando se aumenta a consciência, percebe-se a existência de outros milhões de rios, cada um com suas características individuais, mas todos contendo a mesma substância, os mesmos pensamentos e emoções, a mesma água.
Quando se desperta a consciência, de repente nos deparamos com a existência do mar infinito nos recebendo amorosamente, permitindo-nos a união total com Ele, deixando-nos dissolver em sua essência e magnificência. Já não somos mais rios, já não temos mais nenhuma memória de ter sido rio, perdemos as fronteiras e fazemos parte de uma nova pulsação de vida. Viramos um oceano infinito de possibilidades e abundância. O eu desapareceu como desapareceu o rio no mar, mas sem perder sua essência, sua alma divina. Somos algo maior e melhor porque somamos. Deus agora está sorrindo em nós, pois voltamos todos para a casa do Pai, para a fonte e origem de toda vida. A nossa existência agora co-existe com a nossa não-existência. Tudo é divindade. Tudo é amor.

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