domingo, 19 de junho de 2016

PULSE (1)



O ato terrorista em Orlando, Flórida, possui várias camadas de complexidade a serem analisadas. A esposa de Omar Mateen, o autor do massacre, revelou que ele possuía tendência homosexual, logo após a confirmação de que ele frequentava o clube gay com um amigo gay e várias vezes saiu do clube carregado por estar muito bêbado. Nesta primeira implicação, deparamos com o triste desequilíbrio emocional de um jovem que não aceitava a própria homossexualidade por motivos religiosos que imputam a culpa e a condenação pública aos infernos aqui mesmo na Terra. A família dele também confirmou que ele sofria de distúrbios de bipolaridade. Aqui nos deparamos com a segunda implicação, o triste desequilíbrio mental de um jovem que sofria descargas internas hormonais ora deprimentes ora excessivamente empoderadoras, tentando combatê-las ou delas fugir através do consumo de bebidas alcoólicas.


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