domingo, 31 de agosto de 2014

A ARTE DE DESCONDICIONAR


Por muito tempo vivemos de maneira egoísta, organizando nossas energias para atender apenas as necessidades pessoais, movidos pelos olhos limitados do instinto de sobrevivência e da competição. Era o reino mental.

Com o advento da internet aprendemos a nos conectar intensa e constantemente em interações rápidas que nos dessem a sensação de família humana onde todos se acham no direito de opinar e demonstrar suas deficiências online. Tal mudança foi acelerada pelas explosões solares, pois existe uma lei universal de que o que acontece em cima acontece também em baixo.

Neste momento estamos reaprendendo a arte de nos descondicionar do egoísmo e de nos deixar ser guiados pelo coletivo. Por isso tudo parece estar sendo feito agora em grupos ( globalização, manifestações políticas, estupros coletivos, campeonatos esportivos globais, genocídio de cristãos no Iraque, carência coletiva de alimentos e remédios na Venezuela Comunista). Tudo isso está sendo gerado pelo medo de perder o velho conhecido e de receber o novo completamente diferente. Quanto maior o medo, maior a resistência, mais altos os gritos de desumanidade. Quanto maior a consciência, maior a cooperação e o serviço ao bem comum.


Quando trocamos os filtros de percepção da realidade, na vida prática, esta troca deve ser acompanhada por um processo de descondicionamento, onde aprenderemos novas maneiras de relacionamentos, novas formas de cuidado para com os outros, novas formas de preservação da vida. Interiormente, aprenderemos novos comportamentos, reajustando ou recalibrando nossa capacidade de amar antes de qualquer ato.


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