quinta-feira, 5 de junho de 2014

POR QUE SERÁ QUE EXISTIMOS?


Há dois estados do Ser, o medo e o amor. Quando pensamos que existimos separados da Fonte, manifestamos medo. Quando deixamos de existir como individualidade e voltamos para a Fonte, manifestamos amor. Como ainda não descobrimos o amor incondicional em nossas percepções manifestas, permanece o medo e a distância da Fonte, permanece a ilusão de existirmos fora de Deus.

Se somos mesmo uma ilusão e não existimos como realidade, de quem é esta ilusão? Quem está tendo a ilusão de que existimos senão o Criador? Aonde o  Criador quer chegar com a manutenção desta ilusão? Ou será que tudo o que o Criador deseja é acordar deste sono onde ele se imagina fragmentado em trilhões de individualidades?

O Deus Absoluto é a mais Pura Consciência. Como tal, Ele tem o recurso de conversar com a própria mente universal através de seus poderes. Como tal, Ele penetra em cada sonho e expressa sua Presença, convidando-nos a não existir, ou seja, a voltarmos à sua essência ou fonte original. A Presença Divina, desde os tempos bíblicos, escolheu os milagres como forma de mostrar que não existimos, pois assim vence a morte e ressuscita um corpo, fecunda um útero sem as sementes masculinas, cura doenças incuráveis sem o uso de medicamentos humanos, propicia a vida em abundância e interminavelmente na natureza, tudo isso e mais um tanto para provar que nada existe fora de Deus. 

Hoje, esta mesma Presença se oferece inteira para despertar a humanidade da ilusão da individualidade, seja através do despertar da consciência ou através da morte existencial ou noite escura da alma. Através dos tempos, esta mesma Presença Divina em forma de Puro Amor, deu-se ao avesso para derramar sua essência amorosa dentro e fora de Si. Tudo o mais, fora deste Amor, é pura brincadeira divina.



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