terça-feira, 10 de junho de 2014

NO CORAÇÃO TRANQUILO DA EXISTÊNCIA (2)


Nesta fase livre, leve e solta, eu me desobrigo de mudar o mundo ou de querer ser a tábua de salvação para o desespero dos outros que alimentam resistência à felicidade. Eu me liberto de missões impossíveis, de sonhos irreais, de desejos insaciáveis, de metas engessadas, de conceitos limitantes e de cobranças injustas. Eu me alinho à uma força maior que sabe o que eu não sei, que faz o que eu não sei fazer, que organiza o caos em ordem e a ordem em caos acima de qualquer lógica assimilada com o tempo. Eu me vejo sem recheio e sem forma, sem eu. Tudo é percebido como sendo a água do mar, com mais consciência de mar do que de água. Tudo é percebido como sendo um gigante astro celeste flutuando no infinito, com mais consciência de luz do que de infinitude. Tudo é percebido como Ser, como consciência plena, como Deus. Tudo é calma no coração tranquilo da existência. É tudo tão ok...



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