sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

NEOGLOBALIZAÇÃO


O fenômeno da globalização, com o vasto apoio da popularização da Internet, desaguou no estímulo ao consumismo de tal forma que possibilitou o surgimento em destaque dos países emergentes ou Brics. O próximo passo deste mesmo fenômeno, o qual eu batizaria de Neoglobalização, já mostrou a sua cara com a popularização do Empreendedorismo Social e também tende a cruzar fronteiras.

ONGS, Occupy Wall Street, o sistema de microcréditos na India, a subida dos partidos de esquerda ao poder na América do Sul, entre outros tantos movimentos socioeconômicos, pavimentaram o território para o engajamento de uma parcela da juventude mais consciente que, em vez de abraçar bandeiras de revoluções duvidosas, arregaçou as mangas e embrenhou-se no empreendedorismo social como forma eficiente de mudar o mundo.

O perfil destes empreendimentos já começa a encantar os jovens mais inteligentes, baseados na inteligência de negócios com engajamento social, visando a elaboração de soluções de baixo impacto ambiental e de alto impacto social.

A inquietude da juventude pode agora afastar-se da alienação, causada inicialmente pela popularização da tecnologia, e ser direcionada ao desenvolvimento dos indivíduos pela organização coletiva e pela criação de oportunidades de negócios no seio das populações carentes, casando a reorganização comunitária com a consciência de alguns investidores mais visionários. Quando a eficiência dá as mãos à paixão, os problemas cedem lugar ao progresso e à conscientização de toda a família humana.

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