segunda-feira, 2 de abril de 2012

LIMITAÇÃO FINANCEIRA

Quando gerações e gerações de uma família sofrem dificuldade financeira, os filhos pequenos crescem cultivando consciência de falta ou de pobreza. Alguns comandos comportamentais tais como “não pode”, “isso não é prá nós”, “não tenho dinheiro”, sendo proferidos com freqüência, passam a enraizar condicionamentos de limitação financeira.

Sempre que algo não dá certo, os amigos nos consolam dizendo que não era a hora daquilo acontecer, ou que tudo tem a sua hora certa, ou que só acontece o que tem que acontecer. Oramos com fé e esperança para melhorar as finanças,e  reunimos os poucos recursos restantes e disponíveis, buscando soluções lentas e demoradas. Aos poucos vamos concluindo que nem as boas intenções podem resolver nossos problemas para receber o que nos devem ou para pagar as contas acumuladas. Buscamos ajuda dos bancos, assumindo mais dívidas, ou de amigos e parentes que de nós se afastam quando se dão conta de nosso apuro monetário.

É quando renunciamos a algo importante ou nos resignamos diante de um sonho antigo, e partimos para a estrada em busca de oportunidades melhores, novos empregos, motivação e criatividade, maior esforço físico e dedicação. Descobrimos no bom combate que a necessidade de sobrevivência também quebra aquele condicionamento antigo de falta ou de pobreza e criamos uma causa nobre para lutar com honestidade acima de tudo. Sem perceber, quebramos paradigmas e construímos novas riquezas, acessando forças interiores que nos impulsionam rumo ao progresso pessoal, resgatando a autoconfiança e caminhando de cabeça erguida. É hora de experimentar novas limitações e outras descobertas.

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