quinta-feira, 22 de setembro de 2011

OS VÉUS DO INCONSCIENTE

Há várias maneiras de desvendar o inconsciente para dele tirar informações, destinadas à cura interior e ao despertar da consciência. Ele nos mostra que é possível vivermos ao mesmo tempo em várias dimensões, ou seja, somos seres multidimensionais.
Terapia de vidas passadas, hipnose, interpretação de sonhos, sessões espíritas, jogos de areia, meditação, uso de simbologia em cartas ou figuras, arte-terapia, ciências ocultas, contos infantís, psicanálise, brincadeiras de criança, são tantas as técnicas disponíveis que nem podemos acreditar termos tanto acesso ao inconsciente, muito embora não utilizemos suas informações vitais com frequência. Perdemos seus conteúdos e mensagens, pois preferimos a dúvida, a descrença e o fanatismo cego para desacreditá-las. Moramos no sofrimento e na ignorância por escolha.
Ter consciência de nossa multidimensionalidade é estar atento a tudo o que acontece com o nosso corpo, dentro e fora, em cada movimento, em cada som, em cada sintoma; é estar atento à dimensão emocional nos momentos de paz e de conflitos internos, sem deixar que cada emoção descontrolada nos atropele a visão do que esteja realmente acontecendo; é perceber a dimensão intelectual nas asas da lógica e da razão, durante o vôo da criatividade que colore nossos dias; é observar atentamente a trama da dimensão social em que nos enrolamos, tanto na família quanto na sociedade, para nos expressarmos como indivíduos e para atendermos nossas necessidades básicas; é testemunhar a influência marcante de nossos ancestrais, em traços físicos e comportamentais, a repetir padrões energéticos persistentes na linha do tempo; é saber que, se existe mesmo vida passada, nossas conexões com seres desencarnados se manifesta em pesadelos, visões, sons misteriosos, doenças psicosomáticas, fracassos e desequilíbrios mentais. Se o mundo espiritual conhecido nos revela a existência de pelo menos nove dimensões, das quais vivemos conscientemente na terceira, qual seria a nossa surpresa se, de repente, o inconsciente nos revelasse que também vivemos simultaneamente em todas elas.

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