sábado, 3 de setembro de 2022

O QUE VIRÁ DEPOIS

 

São fragmentos de luz

Milhões, zilhões, incontáveis

Dançando o inenarrável

Sob uma onda de amor

 

Girando no firmamento

Minha alma segue cantando

Nem precisava de anjos

Diante de tal esplendor

 

Era eu um querubim

Foi bom ter sido bondoso

Ter falado mel e néctar

Imitando o Serafim

 

Impetuosas estrelas

Já constelavam destinos

E celebravam unidas

Minha chegada ao ninho

É necessário às vezes

Sair de si por instantes

Ao entender que a luz

É pele de viajantes

E que podemos no corpo

Ser fonte de luz e amor

Pois cada dia vivido

É retorno ao Criador

 

 

 


Nenhum comentário: