Todas as vezes que um país de forte economia se vale do
protecionismo para conduzir seus rumos econômicos com rigor, na falta de visão
ou de criatividade, os grandes investidores acabam se afastando deles e tratam
logo de criar um novo grupo de países mais receptivos para os seus
investimentos especulativos.
Você se lembra do grupo dos Tigres Asiáticos? Ninguém fala
mais neles. Entre os países menores só a Coreia do Sul se mantém bem, pois foi
a única que revolucionou a educação escolar em dez anos; os outros tornaram-se
países medianos. A China, que já era um império, decolou economicamente ao
manipular o valor real de sua moeda e inventou e espalhou no mundo inteiro seus
produtos descartáveis e inúteis de 1,99.
Você se lembra dos BRICS, do qual o Brasil fazia parte? Esta
pergunta, poderá ser feita desta maneira, daqui a alguns anos, pois a vez dos
países deste bloco também vai passar. Se a população brasileira das classes
media e alta não abrirem os olhos, só nos restará o Chavismo-Lulismo como lembrança
deste tempo bom. A China, que já era imperial, tornou-se a segunda potência
econômica mundial e continua lutando firme para ser a primeira.
Um novo grupo de países, ainda sem nome, já começa a ser a
hora da vez na pupila dos olhos dos mega investidores. Eles estão retirando
investimentos do Brasil e da India (BRICS) e estão migrando para o México, a
Turquia, A África do Sul e o Vietnã. A economia capitalista é assim mesmo, tudo
pelo lucro. Sem investimento externo não há investimento interno. Sem
investimento interno, só resta o protecionismo e o encurtamento de visão
macroeconômica. A história se repete.
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