sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

OS BLOCOS QUE PASSAM


Todas as vezes que um país de forte economia se vale do protecionismo para conduzir seus rumos econômicos com rigor, na falta de visão ou de criatividade, os grandes investidores acabam se afastando deles e tratam logo de criar um novo grupo de países mais receptivos para os seus investimentos especulativos.

Você se lembra do grupo dos Tigres Asiáticos? Ninguém fala mais neles. Entre os países menores só a Coreia do Sul se mantém bem, pois foi a única que revolucionou a educação escolar em dez anos; os outros tornaram-se países medianos. A China, que já era um império, decolou economicamente ao manipular o valor real de sua moeda e inventou e espalhou no mundo inteiro seus produtos descartáveis e inúteis de 1,99.

Você se lembra dos BRICS, do qual o Brasil fazia parte? Esta pergunta, poderá ser feita desta maneira, daqui a alguns anos, pois a vez dos países deste bloco também vai passar. Se a população brasileira das classes media e alta não abrirem os olhos, só nos restará o Chavismo-Lulismo como lembrança deste tempo bom. A China, que já era imperial, tornou-se a segunda potência econômica mundial e continua lutando firme para ser a primeira.

Um novo grupo de países, ainda sem nome, já começa a ser a hora da vez na pupila dos olhos dos mega investidores. Eles estão retirando investimentos do Brasil e da India (BRICS) e estão migrando para o México, a Turquia, A África do Sul e o Vietnã. A economia capitalista é assim mesmo, tudo pelo lucro. Sem investimento externo não há investimento interno. Sem investimento interno, só resta o protecionismo e o encurtamento de visão macroeconômica. A história se repete.

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