Nossa primeira experiência amorosa, como ser
individualizado, é de dependência total e de instinto para podermos sobreviver.
Depois, com a chegada da infância e da segunda forma de amar, somos treinados
para experienciar o amor condicional com aqueles que negociam nossa proteção e
bem estar, ora cedendo, ora obedecendo, renunciando, implorando, concordando
com esperteza, mentindo, disfarçando, aprendendo e jogando cenas emocionais.
O amor condicional ou condicionado torna-se então uma
maneira única de ver o mundo, experimentando e decodificando a vida por
tentativas e erros nas interações humanas. Desenvolvemos um manual de
comportamentos, onde poderemos fugir ou fingir para tirar vantagens de todos os
relacionamentos, sem a consciência do que seja certo, ético ou saudável. A
maioria da humanidade encontra-se neste estágio de prontidão para recortar a
realidade entre dois opostos óbvios.
A terceira experiência amorosa acontece quando projetamos
este mesmo amor condicional para o plano espiritual, concordando em ver a vida
dos outros como expressão de amor divino para, só depois, conseguir ver que a
nossa vida é também a mesma expressão. Nem é necessário dizer como este grupo
de pessoas no mundo é mais reduzido.
A quarta forma de experiência amorosa, mais evoluída portanto,
é quando a gente se percebe parte integrada do todo, parte homogênea com a
essência da vida, em simbiose perfeita com Deus e com tudo. Esta maneira de Ser
chama-se amor incondicional e ela é exclusiva dos corações desapegados ou das
consciências despertas.
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