quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A TRAJETÓRIA DO SENTIMENTO MAIOR


Nossa primeira experiência amorosa, como ser individualizado, é de dependência total e de instinto para podermos sobreviver. Depois, com a chegada da infância e da segunda forma de amar, somos treinados para experienciar o amor condicional com aqueles que negociam nossa proteção e bem estar, ora cedendo, ora obedecendo, renunciando, implorando, concordando com esperteza, mentindo, disfarçando, aprendendo e jogando cenas emocionais.

O amor condicional ou condicionado torna-se então uma maneira única de ver o mundo, experimentando e decodificando a vida por tentativas e erros nas interações humanas. Desenvolvemos um manual de comportamentos, onde poderemos fugir ou fingir para tirar vantagens de todos os relacionamentos, sem a consciência do que seja certo, ético ou saudável. A maioria da humanidade encontra-se neste estágio de prontidão para recortar a realidade entre dois opostos óbvios.

A terceira experiência amorosa acontece quando projetamos este mesmo amor condicional para o plano espiritual, concordando em ver a vida dos outros como expressão de amor divino para, só depois, conseguir ver que a nossa vida é também a mesma expressão. Nem é necessário dizer como este grupo de pessoas no mundo é mais reduzido.

A quarta forma de experiência amorosa, mais evoluída portanto, é quando a gente se percebe parte integrada do todo, parte homogênea com a essência da vida, em simbiose perfeita com Deus e com tudo. Esta maneira de Ser chama-se amor incondicional e ela é exclusiva dos corações desapegados ou das consciências despertas.

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