terça-feira, 26 de julho de 2016

VIDA CURTA



Se a experiência humana possui vida curta aqui na Terra, seria sábio e prudente que fizéssemos escolhas melhores e mais saudáveis para optimizar e acelerar nosso aprendizado de amor e felicidade. Como optamos por escolhas inconsequentes e ilusórias, optimizamos o aprendizado de sofrimento e separação. Desta forma, no mesmo espaço planetário há pessoas amorosas e há pessoas violentas, pessoas felizes e pessoas geradoras de sofrimento. O encerramento ou interrupção da vida de alguém não depende unicamente do que ela estiver fazendo ou pensando, afinal a própria vida não nos pertence. Médicos também adoecem, psicólogos também sofrem com relacionamentos pessoais, atletas paraplégicos também conquistam vitórias e medalhas paraolímpicas. O fim da vida não é uma fatalidade, é um  fato programado até que se consuma. O que faz a morte parecer fatalidade é a escolha que fazemos em relação aos conteúdos abstratos com que nos alimentamos.

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