segunda-feira, 31 de março de 2014

A MORTE COMO CURA


Ninguém quer perder um ente querido. Mas quando ele se torna um paciente terminal, não há mais nada além do sofrimento. É um momento para todos os familiares se desapegarem da esperança de recuperação, buscarem a paz diante das adversidades do mundo, se desapegarem do egoísmo e permitirem que o paciente se vá finalmente, ao entender que a cura é o fim do sofrimento, portanto a morte vem como cura definitiva, como libertação dos limites do corpo físico e como abertura para a expansão da alma. É um momento novo de amor libertador, em que se para de lutar contra o invencível, e se abraça o eterno. A luta vira luto. 


Nenhum comentário: