O tempo toma conta de
nossas escolhas. Parceiros tomam conta de nosso tempo. Afazeres tomam conta de
nossos parceiros. Escolhas tomam conta de nossos afazeres. No meio disso tudo,
somos despossuídos de nós mesmos, perdendo o território do Ser ao desvalorizar
nosso poder pessoal. Se ao nascer possuímos um corpo físico, ao andar possuímos
o chão abaixo de nossos pés, ao falar possuímos o espaço das trocas verbais, ao
tocar possuímos a ideia de invasão, assim também esquecemos a verdade de que
nós nos possuíamos. Donos de si mesmos não invadem nem são invadidos. Donas de
si mesmas preservam seus espaços. Donos de si mesmos tem voz ativa. Donas de si
mesmas favorecem as trocas saudáveis. Donos de si mesmos traçam seu destino.
Donas de si mesmas não se confundem com o próprio corpo. Entre possuídos e
despossuídos de si mesmos, perambulam pessoas pelas ruas.
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