Enquanto as forças
represadas por muito tempo não se exaurirem, ainda que justas ou violentas, não
existe mudança significativa, nem ambiente promissor possível de acontecer. O
mundo está em ebulição, cozinhando o que conseguiu criar até então, na
tentativa de digerir o dragão que gerou. No caldeirão dos acontecimentos mais
bizarros, das revelações mais inacreditáveis, das desinformações mais comuns,
dos comportamentos mais inconsequentes, das trocas de falas mais destruidoras,
das autoridades mais desautorizadas, tudo o que assistirmos de agora em diante
virá como cisco nos olhos. As mãos que mexem o cozido são as mesmas que
experimentam o tempero e concluem que a refeição está perdida. Vamos ficar sem
almoço
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