Um dos ensinamentos mais importantes de AmmaBhagavan é este que afirma que a vida é relacionamento. Se dedicarmos algum tempo para refletir em profundidade nesta pérola tão simples de sabedoria, conseguiremos nos ver nela em todas as nossas experiências. Afinal, nenhum homem é uma unidade auto suficiente.
Precisamos de alguma ajuda para sermos gerados, para nascermos, para ganharmos autonomia. Precisamos de alguma ajuda para aprender a falar, a escrever, a escolher, a transformar. Precisamos de ajuda de alguém para melhorar ou compreender melhor a escola, o trabalho, o casamento, a família, o mundo. Nós não existimos sem o outro, sem a ajuda imprescindível dos outros em nossa caminhada, sem o fornecimento daquilo que não temos ou não podemos produzir.
Amma nos diz “É realmente possível você ser independente e viver por conta própria? Impossível, porque você só acontece de forma dependente das pessoas ao seu redor. Você depende delas para a sua sobrevivência e a sua alegria. Se você
não tivesse ninguém a quem amar ou que o amasse, que inspiração teria o
trabalho, o sucesso ou a beleza? São as pessoas ao nosso redor que dão
significado à nossa existência. A presença delas é a única coisa que faz
tudo vibrar”.
não tivesse ninguém a quem amar ou que o amasse, que inspiração teria o
trabalho, o sucesso ou a beleza? São as pessoas ao nosso redor que dão
significado à nossa existência. A presença delas é a única coisa que faz
tudo vibrar”.
Tudo o que aprendemos ou recebemos, surge da potencialidade de cada interação ou conexão com alguém que se materializou ou se manifestou em experiência. Sem a conexão não há evento. Sem o evento não há experiência. Sem ela não há aprendizado e sem aprendizado não há evolução. Sem os outros em nossa vida não há conexões, nem eventos, nem experiências, nem aprendizado e nem evolução. Precisamos aprender a valorizar mais a presença do outro em nossa vida, seja ele quem for, independente do tempo que ele cruza ou permanece em nosso caminho. Somos únicos, mas somos interdependentes de todas as formas de vida. Somos, em síntese, aquilo que o outro nos ajuda a possibilitar nesta rede de acontecimentos. Somos o resultado das tensões existentes em cada interação, em cada pulsação e em cada respiração, em cada olhar e em cada gesto de atenção e cuidados. Somos o outro.
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