O Movimento da Oneness
não é movimento político, portanto não merece ser tratado como tal. É comum na
política separar as pessoas em PARTIDOS, em políticas que beneficiam apenas uma
parcela da população que apoie quem estiver no governo, em ações fragmentadas
de projetos econômicos e sociais tais como distribuição de renda, cidadania,
mobilidade social, etc. Já existem milhares de instituições responsáveis por
estes setores.
O Movimento Oneness não
foi criado para atender estas fragmentações que a mente humana e a sociedade
criaram. Ele trabalha com uma visão muito acima das coisas mundanas. Trabalha
com o guarda chuva e não com tudo o que possa caber debaixo dele. Este guarda chuva chama-se Despertar Coletivo.
Unir as pessoas da
humanidade é tarefa hercúlea, grandiosa demais, só possível aos Avatares e
Enviados por Deus. Nós humanos, dotados fortemente de ego, não estamos
preparados para liderar este projeto espiritual. Somos apenas instrumentos
colaboradores. Se tivermos a humildade de nos colocarmos no nosso lugar, a
Graça Divina virá ao nosso socorro e ao nosso auxílio em nossas necessidades. Ela
nos cobrirá com suas bênçãos somente se estivermos conectados com a fé, o
compromisso, a determinação, o foco. Não somos nós quem vai dizer ao Bhagavan o
que o Movimento Oneness deve ou não fazer, afinal o movimento foi criado por
ele. Precisamos sim, estudar os seus ensinamentos, praticar o que for possível,
restabelecer nosso vínculo estreito com o Divino, expandir nossa consciência,
ajudar uns aos outros e fazer parte desta missão atemporal.
Se as pessoas quiserem
ajudar de alguma forma diferente, tudo bem, elas podem fazer isso, mas
lembremos de que isso é delas, é do coração delas, é da grandeza de espírito e
da capacidade de desprendimento delas. Não é obrigatoriedade do Movimento
Oneness. Obrigatoriedade, em qualquer aspecto, é característica política. O
Movimento Oneness não pode perder seu foco para não cair nas tentações fortes
do ego e da política, e ele só nos pede para doar Dikshas e partilhar o projeto
com todos.
A mente abre espaço para
conflitos, ideias opostas, separação, posicionamento, ofensas, cobranças,
sentimento de falta, vitimização, fragmentação, brigas, guerras, manipulações.
Ela trabalha com a abordagem política em tudo o que interpreta. A consciência é
diferente, trabalha em outro reino de colaboração, prudência, cuidado com as
palavras e atitudes, carinho, afeto, compaixão, amor, serviço, união. Se cada
um se olhar no espelho, se observar com integridade, verá de que lado está
neste processo. Se está causando mais separação por causa de emoções não
trabalhadas, ou se está promovendo a unidade em nome do amor. Enfim, cada
interação com alguém é nada mais nada menos do que uma oportunidade de
crescimento e autoconhecimento.
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