Felizes os Pais que souberam fazer de seus filhos o som de suas palavras mais sábias, em um mundo conturbado pelo barulho ensurdecer das loucuras humanas e desumanas.
Felizes os Pais que entendem e aceitam as diferenças entre os próprios pensamentos, maduros, enraizados, moralistas, confirmados pela experiência, e os pensamentos de seus filhos, verdes, destemidos, inexperientes, mas corajosos.
Felizes os Pais que encorajam seus filhos a descobrirem por si o melhor caminho para expressarem as potencialidades deles e também os incentivam a descobrir o que lhes falta para serem mais íntegros e eficientes.
Felizes os Pais que acolhem amorosamente os filhos, quando eles enfrentam os temporais silenciosos da adolescência, que sempre acontecem após os gritos e trovões de suas crises emocionais, e são capazes de sorrir com o brilho de um arco-iris nos lábios.
Felizes os Pais cujo coração bate e ama por causa da existência de seus filhos, mas os deixam dançar entre as núvens do imprevisível, para que possam aprender o valor das conquistas e o sabor das vitórias, bem como o odor desconcertante das derrotas que os fortalecem para o futuro.
Felizes os Pais que aprenderam a ser pacientes diante de uma planta que cresce lentamente, e perseverantes diante de uma planta murcha pelos desenganos da adolescência, pois sabem que estes valores são o terreno perfeito onde florescem o amor e a compaixão.
Felizes os Filhos que tiveram tais Pais de verdade.
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