Crianças brincam. Adultos trabalham. Esta é a regra geral. O mundo das crianças é diferente do mundo dos adultos, mas elas devem ser educadas para uma convivência saudável. Os pais usam os recursos que possuem na hora de educar seus filhos, podendo ser a autoridade, a imposição do respeito, a disciplina, os castigos, a recompensa, a conversa aberta, a voz baixa, o grito, enfim cada um faz o que sabe ou repete os próprios pais na hora de educar.
Quando a criança está imersa em seus brinquedos, aprendendo a pensar, descobrindo coisas, ela sente o prazer como única razão de viver. Seu envolvimento com um brinquedo é revelador para a sua percepção do mundo, refletindo sua interação com familiares e conhecidos. Brincar é sua atividade mais importante. Infelizmente os pais chegam com ordens disciplinares e interrompem o processo, achando que era apenas uma brincadeira sem significância. Tem que comer, tem que tomar banho, tem que sair. Agora.
Há estudos sérios de educadores mostrando como a interrupção, das brincadeiras de criança, pode se tornar um condicionamento adulto de falta de motivação e incapacidade de concluir tarefas e projetos. Mesmo sabendo da incapacidade infantil de determinar prioridades, de acordo com o mundo dos adultos, há sempre um espaço saudável para a negociação. Crianças refletem o comportamento dos pais. Quebrar sempre um processo prazeroso pode virar um hábito aceitável, normal, inconseqüente. A falta de motivação de hoje nasceu lá na infância.
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