quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

QUE DESTINO ESTA DISTÂNCIA

Dizem os cientistas que sonhamos pelo menos sete sonhos por noite, lembrando ou não deles na manhã seguinte, baseados no estudo dos sete ciclos. Ainda não conseguiram contar quantos sonhos sonhamos acordados, o que seria muito difícil de monitorar, apesar de sabermos que vivemos inconscientemente centenas de vezes por dia, enquanto caminhamos ou trabalhamos.

As emoções marcantes da semana produzirão estórias, distorcidas em sonhos lindos ou pesadelos, provenientes da comunicação entre o inconsciente e a consciência, como se buscassem respostas e soluções, permitindo vazão da energia psíquica criada por elas no relacionamento. As emoções são mesmo a única matéria prima dos sonhos, já que são tão constantes e intensas na vida real.

Se observarmos bem de perto, o fator preponderante em cada sonho é nossa aceitação ou rejeição das distâncias, principalmente daquelas que nos incomodam ou ameaçam. Na vida real também nos incomodamos com o distanciamento, mostrando certa similaridade em essência, mesmo com a transformação ou alteração dos conteúdos. Queremos nos aproximar de novas realidades, do fluxo amoroso do coração de alguém especial, da realização de nossas metas, da comida atraente, do lugar encantador. Queremos encurtar a distância entre o sonho e a vida. Para isso e por isso existimos. Para eliminar as percepções de separação e redescobrir que sempre estivemos unos desde o princípio de toda criação.

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