quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CAUSAS DA FELICIDADE

Não é grana no banco nem saúde no corpo que garante a felicidade de alguém. Basta lembrar que a maioria das pessoas atendendo terapias em consultórios possui bom ou ótimo poder aquisitivo, ou observar como pessoas saudáveis ainda encontram tempo para reclamar da vida com tristeza no olhar. Não é o estado civil atual que produz estados de felicidade. Basta observar pessoas infelizes e casadas com parceiros exemplares ou grandes provedores e carinhosos companheiros.

 O que seria então notado com freqüência na vida de pessoas felizes?
Ter amigos bons e alegres é uma dessas características que questionamos aqui. Poder confiar, falar sem ser julgado, ser reconhecido, falar sem censura, zoar sem apelação, partilhar bons momentos de vida social com os amigos, tudo isto tem que fazer parte de nossos relacionamentos. 

Sentir gratidão pelo que possuimos, saber contribuir com soluções ou simplesmente saber ouvir um amigo, lembrar e ser lembrado em eventos interessantes, ajudar a quem pede e a quem precisa e sentir-se útil, são fatores necessários para se viver com alegria e realização pessoal.

Tranquilidade, afeto, fé e divertimento também são constantes no mundo dos felizardos. Poder encontrar equilíbrio entre trabalho e diversão, ter um momento só para si, fazer as coisas que gosta sem pressão nem cobranças, praticar a liberdade de fazer o que quer sem se tornar egoísta nem irresponsável, trocar carícias com quem se ama e saber separar a hora dos problemas ou desafios, são comportamentos que alimentam estados de felicidade no dia a dia.

É importante aprender a não distorcer as palavras e os sentimentos dos outros com quem convivemos. É vital saber pedir algo que venha a nutrir ou atender nossas necessidades básicas. É mais importante ainda aprender a arte de negociar. A felicidade é possível quando a desvinculamos de coisas materiais. A felicidade é real quando voltamos a olhar o mundo com o olhar infantil, sempre presente no aqui e no agora, sempre ausente do futuro, sempre indiferente à linha do tempo.

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