sexta-feira, 16 de março de 2012

OUTRO DEPOIMENTO DE DIKSHA DOS OLHOS

Amigos amados,


Este relato carece de uma explicação preliminar: não é possível traduzir completamente em palavras o que foi a experiência incrivelmente maravilhosa de receber a Nayana Deeksha.
Na verdade, ainda estou sob o efeito de tudo que passei...
Outro detalhe importante: meu objetivo aqui é contagiar você completamente, para que possa entender a dimensão desse presente que estamos recebendo.
Após a meditação Chakra Dhyana, fechamos os olhos, e quando os abrimos, olhamos fixamente  nos olhos de Bhaskar.
Aquela pessoa brincalhona, de minutos atrás havia desaparecido.
Estava diante de um ser em êxtase.

A princípio não senti nada. Minutos ou segundos, não sei precisar, o rosto de Bhaskar começou a se transformar.
Foi interessante porque primeiro foi a testa, depois o queixo, a boca, o nariz e finalmente os olhos.
Para minha completa surpresa e emoção, ali estava Bhagavan, com seu olhar firme e amoroso que tive o privilégio de desfrutar pessoalmente nas vezes em que estive na Oneness,India.

Pisquei os olhos mais demoradamente, porque tinha certeza de que essa imagem não estaria mais ali, quando os abrisse, mas isso não aconteceu.
Enquanto durou a concessão da Nayana Deeksha Bhagavan ali ficou.

Ao redor dele vi uma luz de um verde vibrante, acompanhado de raios dourados que saíam de sua cabeça, do lado direito.
Foi emoção demais prá mim... chorei feito criança pequena... 
Fomos instruídos a fechar os olhos.
Meus olhos começaram a pesar e a arder muito, como quando fiz exame oftalmológico sob o efeito do colírio usado para dilatar as pupilas.

Senti algo denso sobre minha cabeça, que foi percorrendo todo o meu corpo.
Enquanto isso acontecia eu fui "murchando", e me encolhendo toda.
Lembro-me  de que fiquei preocupada em despencar sobre a pessoa que estava à minha frente; preocupação que também logo se dissipou diante de tanta presença interior...

Se pudesse fazer uma analogia, diria que uma espécie de scaner mapeou todo o meu corpo físico, preenchendo e desocupando espaços internos.
Algo parecido com isso: uma combinação entre o que precisava "sair" e o que precisava "entrar".

Aí ficou uma paz inenarrável, jamais experimentada.
Um silêncio, um preenchimento. Plenitude...

Quero mais, de novo, de novo e de novo...

Namastê!

Âmala


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