Que a gente volte a aprender a conviver em
harmonia, que a gente volte a respeitar o próximo, que a gente volte a
trabalhar honestamente, que a segurança pública se desenvolva e nos proteja
melhor, que as diferenças econômicas se reduzam para níveis suportáveis de
trocas, que a gente volte a nutrir relacionamentos saudáveis, que os familiares
voltem a conversar com abertura de ideias e apoio emocional, que a justiça
sobreviva, que a compaixão se torne produto de consumo de todos, que possamos
ser mais amorosos e pacíficos antes de pedir pela paz no mundo, que a gente
seja mais gratidão do que pedidos, que a gente reaprenda as coisas boas que
desaprendemos com o último isolamento social, que possamos construir somente o
que for útil e necessário às pessoas, que todas as nossas lacunas pessoais
sejam preenchidas satisfatoriamente, que a vida nos seja leve, que voltemos a
sentir mais sentimentos nobres do que praticar pensamentos que nos separam dos
afetos vitais, que a caminhada seja mais valiosa do que a busca ensandecida por
saídas salvadoras, que as águas mais límpidas da natureza protegida nos lavem a
alma inconsciente enquanto correrem os dias.
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