Fazemos promessas a Deus,
não porque temos fé, ao contrário, propomos negociação e barganha para
desenvolver nossa confiança em algo fora de nós. Cada promessa escapa da linha
do tempo, da rotina, dos fluxos naturais, em busca de pressa e resultado. Promessa
é sinal de pouca autoconfiança, terceirizando vontades. Cada compromisso
assumido expressa uma promessa para recompensar créditos a receber. É o aumento
de confiança que está em jogo no centro de cada promessa feita a alguém,
criando oportunidades de aprendizado e conexão. Os riscos reais de não se
cumprir a promessa feita, de pisar na bola com alguém, estimulam em nós a força
dos compromissos, temerosos do que possa acontecer. É uma mistura de
compromisso, medo, confiança, preocupação, foco, persistência, propósito,
valores pessoais, cumplicidade e conexão.
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