Dar voz à sua voz pode vir
a ser seu gesto mais revolucionário e evolutivo. Quem não ouve nem pratica a
própria voz, cala-se no comodismo e na zona de conforto onde nada progride.
Quem não valida a própria voz, revalida outras pessoas e outros pensamentos,
encolhendo a intelectualidade e alimentando a dignidade com recursos errados.
Quem ignora a voz interior como fonte de expressão no mundo, perde-se no
emaranhado de teorias improváveis, desconfianças infundadas, distorções mentais
e comportamentais, tornando-se jardineiro de espinhos. Quem não escuta as
articulações silenciosas da experiência, tende a perder as melhores
oportunidades que só aparecem no momento presente. Os dias são jardins à espera
das melhores sementes.
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