É possível se amar de diversas formas e com diversas percepções. Se eu me amar com a
percepção do ego, será uma forma limitada de valorizar o corpo e a aparência
mais do que aquilo que eu sou. Se eu me amar com a percepção do Self, será uma
forma distorcida de valorizar mais a identidade do que eu penso que sou, do que
minha essência. Se eu me amar com a percepção do Subconsciente, será uma forma
simbólica de chegar e partir, a todo momento, das vidas que de mim se aproximarem.
Se eu me amar com a percepção do Inconsciente, será um amor platônico,
inalcançável por covardia, impossibilitado pelo medo, imaturo por adolescência.
Mas se eu me amar com a percepção da alma, será uma comunhão de propósitos de
vida a me carregarem para o imponderável da libertação.
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