Imagine uma catástrofe,
uma epidemia, uma notícia fatídica ou uma perda irreparável. Diante delas você
reagirá com todo o seu aparato emocional, destinando intensidade e drama
desejados para cada um destes eventos, independente da gravidade. Mesmo sabendo
que todos eles passarão na linha do tempo, mesmo adaptando-se a novas
realidades ou circunstâncias, você continuará a ler a realidade pelos filtros
da emoção. Agora pense comigo. Se a emoção determina como vou experienciar
minha vida diante dos fatos, não importa o que aconteceu ou está acontecendo e
sim como vou vivenciar emocionalmente este fato. Prova é que várias pessoas
agem de maneira diferente diante de um mesmo acidente, um filho age diferente
do irmão diante da separação matrimonial ou morte de seus pais, o que é solidão
para uns é solitude para outros. A emoção tem muito a dizer na forma de
estarmos no mundo, mas é a nossa consciência que vai determinar a transparência
e os resultados de cada experiência, oferecidos pela vida sem tantas
influências emocionais.
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