De nada adianta fugir do
inevitável, pois ele corresponde ao processo universal mais perto de nossa
realidade. Processos existem para proteger as descobertas, para fazer fluir o
momento presente a ponto de descobrirmos que, o que chamamos de passado, nada
mais são do que memórias, e o que chamamos de futuro, nada mais é do que
imaginação fértil. Somente o presente é inevitável. Perdemos a vida se do
presente fugimos. Perdemos a luz do dia se escolhemos a sombra do passado e do
futuro. Nada ganhamos nas fugas, pois fazem parte da imaginação medrosa, da
omissão deficiente, da perpetuação das suposições. O inevitável também pode ser
uma surpresa agradável de evolução, um abraço silencioso do amor desapegado, um
toque de pintura colorida, destacando-se na tela branca de nosso coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário