Educar as crianças no
século XXI, sem promover o pensamento livre, é perpetuar a velha maneira de
educá-las para a adaptação ao que a ciência defendeu através dos séculos. Sem o
cultivo supervisionado do pensamento livre, abortam-se os novos pensadores,
eliminam-se na raiz os rebeldes do pensamento, simplesmente adequando-os ao pensamento
lógico como conhecimento supremo. A lógica também é uma casinha, ainda mais se
analisarmos por experiência pessoal como a vida não tem lógica, a morte não tem
lógica, como a própria ciência é lenta e limitada diante do todo. Se as
crianças livres aprendem sozinhas pelo poder das descobertas e do espanto, por
tentativa e erro, por curiosidade máxima, elas conduzem o processo de
aprendizagem tal e qual um processo. Elas filosofam brincando, desenvolvem
sinapses compartilhando, produzem conexão com coisas maiores do que elas ou
maiores do que o entendimento de seus pais. Abramos espaço para o pensamento
livre entre as crianças, deixando-as serem crianças também no autoaprendizado.
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