segunda-feira, 12 de setembro de 2011

TUDO É POSSÍVEL

Temos o hábito de classificar nossos sonhos em possíveis e impossíveis, muitas vezes por não computarmos as probabilidades, os recursos disponíveis, o suporte encontrado, a persistência de quem sonha, pela distração com outras tarefas, pela falta de auto-motivação, pela competição desleal, pela consciência negativa ou pela falta de compromisso. Nem sempre encontramos motivos nobres para as nossas conquistas que possam ir além do egoísmo,  do imediatismo, da significância e da busca por aprovação de outros.
Sem esta classificação poderíamos acreditar mais, atrair mais, realizar mais. Os sonhos seriam simplesmente chamados de realizações em andamento. Da mesma forma que uma palavra só tem poder se for conectada com uma ação, assim também um sonho só se realizaria se fosse despido de dúvidas e incertezas, se ninguém aparecesse em nosso caminho para dizer que é difícil de ser realizado. Os sonhos se tornariam a ponte entre o querer e o manifestar, entre o plantar e o colher, ou seja, eles seriam a continuidade natural de nosso positivismo.
Se desconsiderássemos o conceito de fracasso, trabalharíamos pela tentativa de novas possibilidades, estimulando a criatividade e dando asas à espontaneidade livre e solta. Sem resistências e armados de energia volitiva, focaríamos nossa mente em atitudes enxutas e objetivas, dando passos certeiros rumo à realização daquilo que chamamos de sonhos. Todo aquele que abre mão dos mecanismos de defesa e do auto-boicote, torna-se livre como uma criança e conquista seus presentes com maior facilidade. Falo de presentes emocionais e relacionais. Falo de atendimento dos desejos. Falo de tudo que não se pode agarrar com as mãos, mas que pode ser guardado no coração.

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