sexta-feira, 30 de setembro de 2011

VIDA ILUSÓRIA


Quantas vezes deixamos o sentimento da raiva nos cegar, o sentimento de abandono nos isolar mais ainda, o sentimento de rejeitar uma realidade nos consumir como se fôssemos com isto alterá-la depois de tantos anos. Somos mestres na arte da ilusão.  Agarramo-nos à estória criada e repetida infinitamente como âncora, para justificar nossas fugas e para fugir da responsabilidade de assumirmos nossas próprias reações diante do que a vida nos apresenta.

Com raiva, encontramos pessoas para servir de saco de pancada já que não conseguimos controlar a fúria de nossos pensamentos. Com solidão, optamos por nos desprezar ainda mais. Com rejeição, distorcemos os fatos e nos apoiamos sobre uma série de posturas de mártir. Dentre as três citadas, a pior é a última.

Cada vez que negamos uma realidade, assim o fazemos para nos anestesiarmos da dor sofrida, mas ao distorcermos esta mesma realidade, percorremos o caminho duplamente doloroso de visitar o trauma diariamente, de recordá-lo com pessoas erradas e desinteressadas, de nos esquecermos de quem está ao nosso lado necessitando de nossos cuidados. Ao distorcermos uma realidade, assumimos um relacionamento ilusório com uma imagem criada sobre uma determinada pessoa, não com a pessoa. A estória criada sobre o trauma transforma-se na verdadeira oração diária, ou na verdadeira religião professada tragicamente em lágrimas constantes. O apego à esta estória ou pessoa é nossa forma inconsciente de usá-la para nossas compensações emocionais..

A vida se esvai, o tempo nos ignora, as rugas rabiscam linhas íngremes no território facial e no coração envelhecido de tanto se descuidar. Até que um dia perdemos algo muito valioso, sentimos o choque da segunda perda como substituta da primeira, desistimos de viver e colocamos a culpa no destino ou em Deus. E tudo não passou de uma vida de ilusão.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SER NADA

Muito embora as pessoas gostem de fama, melancia no pescoço e significância, frutos da prática errada das comparações, elas também passam pela outra polaridade, em seu desejo inconsciente de ser nada, nos momentos de fraqueza ou esgotamento de forças, humildade e religiosidade.

O suicídio é um movimento interno de querer ser nada, de desistir de tudo o que nos foi ensinado, de abandonar nossos relacionamentos para mergulhar profundamente na escuridão e nela se dissolver, evitando a força e as lições valiosas do sofrimento. É um momento de fraqueza existencial, diante da aproximação da verdade inquestionável de que somos pura ilusão. Se fosse consciente, reverteria a vontade de se matar e se entregaria à espiritualidade como ferramenta de eliminação da separação.

A loucura mental é outro desejo inconsciente de ser nada. Houve um estado tão grande de confusão conceitual, um afastamento do próprio coração, uma identificação imensa com a negatividade e a vitimização, uma escolha absurda pelo controle de coisas e situações incontroláveis, uma negação da fé e da esperança no amanhã, uma alteração bioquímica provocada por vícios, a tal ponto que a única saída foi se anular, se perder na auto-definição, se vestir de outros personagens ou morar nas ruas para não ter endereço, ou se esconder no quarto onde não possa ser encontrado ou resgatado pela sanidade.

A religiosidade também expressa este desejo inconsciente das pessoas, passando pela aceitação de ter uma origem suja e pecaminosa, seguindo regras rígidas e acreditando em dogmas, tornando-se ovelhas pacíficas e obedientes, cultivando o medo da danação infernal ou exaltando o próprio calvário urbano com a morte e a redenção como prêmios. Neste processo inconsciente de ser nada, a fé se torna robusta até que nos devore como a esfinge do deserto. Seja através da religiosidade, do suicídio ou da loucura mental, o ser humano sempre encontra o caminho mais curto quando ele quer se perder de si. Portanto, não tenham medo de ser nada, desde que se faça bom uso deste nada. Um copo cheio não tem lugar para coisas novas. É somente no nada que se cabe o tudo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O TEMPO URGE

Basta olharmos para a situação calamitosa em que o planeta se encontra para compreendermos que o tempo urge. Está na hora de ancorarmos novas formas de energia cósmica para transformar a energia negativa do pensamento humano se quisermos salvar um futuro promissor. Existe o aceso à esta nova forma de energia e ela se chama diksha ou bênção da unidade.
Para quem sofre depressão, diksha neles. Para quem sofre com a morte de um ente querido e ainda não a aceitou, diksha neles. Para quem perdeu o emprego e a esperança, diksha neles. Para quem está doente e precisa livrar-se de todo espírito de enfermidade, diksha neles. Para quem quer uma experiência menos ritualística e mais verdadeira com Deus, diksha neles. Para quem está enfrentando conflitos em seus relacionamentos, diksha neles. Para quem se afastou de Deus por causa dos homens, diksha neles.
A cidade de Passos já conta com 23 Doadores de Diksha. Em todas as regiões do Brasil já temos Doadores desta maravilhosa bênção que está transformando a vida das pessoas com muita rapidez. Afinal o tempo urge. Queremos mais. Queremos mais bênçãos, mais transformações, mais milagres, mais pessoas conectadas intimamente com Deus e prontas para elevar o nível de consciência da Humanidade, na construção de um mundo mais consciente onde impere a colaboração, a comunhão, a partilha, a união, o amor incondicional e a compaixão pelos que não podem se defender sozinhos.
Junte-se a nós nesta jornada. Para isso criamos o MOVIMENTO BIOPLENITUDE, voltado para o surgimento de pessoas felizes. Temos um Treinamento de 3 dias para curar as feridas do passado, limpar o passado, enterrar o passado, anular as preocupações exageradas com o futuro, reduzir ou acabar com a ansiedade criada pela ambição irreal de uma riqueza instantânea, preparar as bases para uma vida consciente vivida somente no presente, onde as coisas acontecem em harmonia. Temos cursos de Iniciação em Dikshas para você ter a Graça Divina fluindo em suas próprias mãos, para abençoar seus familiares ou seus amigos doentes que tanto imploram por mais um dia de vida, para conduzir a juventude de hoje rumo a um futuro dourado. Somos a Família Bioplenitude à procura de novos corações de luz. Junte-se a nós.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

DEUS E 2012

O mundo de 2011 revela um excesso de materialismo, um abuso de drogas de todos os tipos, uma grande incidência de doenças, uma onda incomum de atos de violência, um egoísmo sem tamanho da parte das pessoas e uma manifestação em cascata de desequilíbrios da natureza. Cabe aos pessimistas de plantão alardear o fim do mundo. Cabe aos otimistas analisar, introspectivamente, sobre o significado de tantos acontecimentos que trazem enormes consequências à humanidade e à sua permanência aqui na Terra.

Deixando de lado os pessimistas, quero juntar-me aos otimistas na divulgação de questionamentos pertinentes ao sentido da vida, no ensinamento de pensamentos de vanguarda e na comunhão com todos aqueles que vêem na espiritualidade uma forma de entendimento ou visão holística da evolução humana integral. O que se passa no momento atual é o nascimento de uma nova humanidade prestes a revolucionar a percepção da realidade, detonando a supremacia newtoniana e explorando novas ondas de transformação pela unificação de todas as teorias existentes. O que se passa no momento, quase silenciosamente, é a quebra definitiva das hierarquias e o domínio emergente dos sistemas de rede.

No sistema hierárquico Deus foi colocado no topo da pirâmide, muito distante da base das massas, as quais tiveram que sobreviver sob o jugo de outras pirâmides menores durante muitos séculos. No sistema de redes, Deus descerá até à rede infinita de conexões, entroncamentos, fusões, contatos sutis e de mistérios  para manifestar-se fortemente pela impermanência de todas as coisas. Somente pela elevação da consciência humana os humanos poderão se auto-governarem. Somente pela evolução espiritual os homens poderão vencer as máquinas sofisticadas e velozes que construiu. Somente pela visão integral e inclusiva, a rede tomará a liderança do mundo e reverterá o destino da humanidade. O ano de 2012 é a faixa de largada. O mundo mudou de curso e muita gente nem viu.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MAIS UM DIA DE CRESCIMENTO




Ontem, domingo 25 de Setembro de 2011, realizamos mais um curso DESPERTANDO NA UNIDADE, em Passos-MG, com a abundância da Presença Divina mais uma vez nos abençoando amorosamente. Os ensinamentos fluiram em profusão, dúvidas foram esclarecidas, graças se manifestaram durante o dia e mais uma vez a baby paduka grudou em minha mão diante dos participantes durante a iniciação.

Estamos todos encantados com as maravilhas deste trabalho espiritual que nos coloca tão perto de Deus e nos permite sentí-Lo tão real que lágrimas correm dos olhos sem ter a vontade de chorar. Estamos aprendendo a desaprender tudo aquilo que a mente usou para nos separar da realidade. Ontem compreendemos melhor como existem dois territórios de Ser, o da mente e o da consciência, ao mesmo tempo podendo visitar o território da consciência passo a passo. Ontem compreendemos aonde estamos e porque ainda não somos plenos, porque evitar que as doenças retornem depois de um tempo, como evitar com que abandonemos a consciência e caiamos no presídio mental que tanto conflito alimenta. Aprendemos também a perder o medo do futuro e da necessidade mental de querer controlar nossa vida como se fôssemos uma empresa, o que nos desumaniza silenciosamente. Foi um dia intenso, um mergulho profundo em uma nova realidade, a qual a maioria das pessoas ainda não sabe que existe de forma tão acessível.

Vamos todos aproveitar estas oportunidades que a Graça Divina nos oferece hoje tão amorosamente. Vamos nos colocar a disposição Dela. Vamos fazer parte de algo maior, reencontrando o verdadeiro sentido de nossas vidas. O recurso está batendo à nossa porta. Abra-a!!! 

sábado, 24 de setembro de 2011

DOIS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA

Segundo os ensinamentos de AmmaBhagavan, podemos operar em dois modos de percepção: o nível da mente e o da consciência. Doenças e cura de doenças só existem no território da mente, o qual é alimentado pelas sensações, pelo medo, pelas comparações e pela negatividade. Basta uma frustração elevada para reduzir as respostas do sistema imunológico na defesa do organismo. Basta uma repetição da palavra “cansaço “ para que o corpo se sinta como tal. Basta um hipertenso ir ao médico e sua pressão arterial dispara quando lá chega, devido ao medo. Corpo e mente estão intimamente interligados.
Da mesma forma que existe um relacionamento constante entre corpo e mente, assim também todas as coisas existentes se encontram em estado constante de relacionamento, pois sem relacionamento não se sustenta nenhuma forma de vida. Relacionamento e movimento andam de mãos dadas, dentro e fora do tempo e do espaço. Enquanto algo sobe, algo desce. Quando algo nasce, algo morre. Enquanto algo se expande e se manifesta, algo deixa de existir tal como era. A vida é uma força viva, um organismo vivo, um organismo em movimento.
Sendo assim, podemos oscilar entre os níveis de consciência e o nível mental. Se permanecermos no nível mental, veremos os outros adoecerem e adoeceremos também. Se permanecermos nos níveis de consciência, não haverá espaço para a manifestação das doenças. Não haverá cura daquilo que chamamos doença, mas também não haverá condição favorável para o surgimento dela. Se mantivermos a atenção, permaneceremos nos níveis de consciência da positividade, mas tão logo nos descuidamos poderemos retornar ao nível mental. É desta forma que um câncer retorna depois de dez anos. É desta forma que uma igreja acredita operar milagres, sem ensinar que naquele momento o que ocorreu foi uma mudança de consciência com ajuda da fé e da oração. É desta forma que alguém atrai para si e para seus familiares destinos semelhantes. Esta é a ciência, por trás da comparação bíblica, da fé do tamanho de um grão de mostarda operar milagres na consciência humana.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

COMO REALIZAR SEU SONHO

Antes de dormir pedi ao universo para me revelar, em sonho, como manifestar nossos sonhos. De manhã, já tinha uma resposta simples que me apareceu no sonho de uma feira futurista, em Montreal, onde havia uma tecnologia visível de instigação dos pensamentos. Quando me deparei com a “ minha máquina ”, surgiram as palavras ” SENTIR O FOCO. DEIXAR CAIR ”.
Sentir o foco... sentir o foco...o foco seria o desejo ou sonho a ser realizado...falava da importância de se concentrar o foco ou as energias psíquicas naquilo que queremos manifestar, pois o caminho pensado pode não ter o mesmo itinerário que nos conduz plenamente à realização de um desejo. A realização dele se dá quanto mais nos aproximarmos de seu trajeto pré-estabelecido, tal qual uma estrada pronta que nos leva a um destino, sem termos que atravessar matos e matagais. O foco ativa nossa intuição e dialoga conosco diariamente, atraindo idéias, ajuda externa, coincidências que não são coincidências, visões, mensagens indiretas, indicações verbais, etc.
Sentir o foco... sentir o foco...sentir é importante e imprescindível se quisermos manifestar um sonho... falava da importância de ativarmos um desejo com o combustível dos sentimentos que mobilizam os céus na hora das manifestações, pois um sonho pensado apenas, é um sonho esquecido ou morto. As emoções têm muita força, reúnem nossas melhores intenções com a vontade de ser feliz, retomando um sentido maior para a nossa vida. As emoções energizam pensamentos e viram atitudes. Elas recebem a natureza em sua prodigalidade e abundância. As emoções nos magnetizam.
Sentir o foco. Deixar cair... deixar cair...deixar manifestar...falava da importância de se acreditar atendido, de depositar os esforços no colo do universo generoso e aguardar a vontade dele se manifestar em sua hora e não na nossa, obedecendo os desígnios que Deus guarda para cada um de nós. Esperar alegre tal qual uma criança rica na noite de natal, consciente de que tudo o que pedir irá ganhar. Deixar cair o manto da realização, levemente, sobre os nossos dias, sem causar distúrbios, sem alterar a ordem, sem nos desviar de nossos propósitos existenciais e espirituais. Deixar manifestar por si... deixar...
Sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair...sentir o foco...deixar cair... sentir... deixar...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

OS VÉUS DO INCONSCIENTE

Há várias maneiras de desvendar o inconsciente para dele tirar informações, destinadas à cura interior e ao despertar da consciência. Ele nos mostra que é possível vivermos ao mesmo tempo em várias dimensões, ou seja, somos seres multidimensionais.
Terapia de vidas passadas, hipnose, interpretação de sonhos, sessões espíritas, jogos de areia, meditação, uso de simbologia em cartas ou figuras, arte-terapia, ciências ocultas, contos infantís, psicanálise, brincadeiras de criança, são tantas as técnicas disponíveis que nem podemos acreditar termos tanto acesso ao inconsciente, muito embora não utilizemos suas informações vitais com frequência. Perdemos seus conteúdos e mensagens, pois preferimos a dúvida, a descrença e o fanatismo cego para desacreditá-las. Moramos no sofrimento e na ignorância por escolha.
Ter consciência de nossa multidimensionalidade é estar atento a tudo o que acontece com o nosso corpo, dentro e fora, em cada movimento, em cada som, em cada sintoma; é estar atento à dimensão emocional nos momentos de paz e de conflitos internos, sem deixar que cada emoção descontrolada nos atropele a visão do que esteja realmente acontecendo; é perceber a dimensão intelectual nas asas da lógica e da razão, durante o vôo da criatividade que colore nossos dias; é observar atentamente a trama da dimensão social em que nos enrolamos, tanto na família quanto na sociedade, para nos expressarmos como indivíduos e para atendermos nossas necessidades básicas; é testemunhar a influência marcante de nossos ancestrais, em traços físicos e comportamentais, a repetir padrões energéticos persistentes na linha do tempo; é saber que, se existe mesmo vida passada, nossas conexões com seres desencarnados se manifesta em pesadelos, visões, sons misteriosos, doenças psicosomáticas, fracassos e desequilíbrios mentais. Se o mundo espiritual conhecido nos revela a existência de pelo menos nove dimensões, das quais vivemos conscientemente na terceira, qual seria a nossa surpresa se, de repente, o inconsciente nos revelasse que também vivemos simultaneamente em todas elas.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A BELEZA DE SE ESTAR VIVO

O mal do século 21, a depressão, que hoje assola mais de 30% de toda a humanidade, reflete em si a perda de valores humanos e o materialismo reinante, na vida contemporânea, que tanto afasta as pessoas em nome da autonomia e do egoísmo. Seja protegendo uma tradição, um segredo, uma moral, uma dependência emocional, uma teimosia, uma forma de vida ultrapassada ou um conceito vencido, uma alucinação ou a repetição de uma estória obsessiva, o depressivo encontra-se num movimento de introspecção sem fim. Ele se esqueceu da pulsação característica dos movimentos de vida e adotou os movimentos de morte. O depressivo desistiu de crescer.
A cabeça humana funciona como uma panela de pressão, a qual depende de uma válvula de segurança para não explodir. Esta válvula é o perdão. Quem não perdoa acumula toxinas do ódio, da vingança e da culpa, comprometendo a própria saúde física. Indignados com um evento ocorrido, teimam em não querer aceitar o direito de escolha de outras pessoas mais próximas. Negam a realidade indesejada como se ainda tivessem controle sobre tudo e sobre todos. Aos poucos vão se esforçando para comprimir as emoções tóxicas de forma concentrada, acreditando que vão vencer as circunstâncias que julgam ser inaceitáveis. Para cair em depressão é preciso todo este esforço diário de resistência contra a realidade dos fatos.
Para descomprimir a pressão criada, antes que alcance um território de desequilíbrio mental e internamento psiquiátrico, o depressivo necessita admitir que nada pode fazer para mudar o passado, bem como voltar a acreditar no futuro ao estabelecer novas metas de convivência saudável. Sem esta abordagem, nenhum medicamento será suficiente. Sem esta atitude consciente não poderá retomar o crescimento pessoal, pois um dos pilares da depressão é exatamente a falta de consciência de algo importante e vital nas interações humanas. Adquirida tal consciência, o paciente poderá lançar-se na busca de relações mais amorosas para derrubar o segundo pilar do desamor. De volta à vida, terá forças para desafiar ou neutralizar o terceiro pilar da proibição instaurada contra a vontade, retomando a força volitiva do querer que se abraça à perseverança e à esperança. Finalmente é possível respirar novamente e voltar a contemplar a beleza de se estar vivo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

QUANDO PENSO EM DEUS

Para despertar não é preciso nenhum esforço. Aqueles que estão se esforçando muito, estão se decepcionando. Muito dos esforços são mentais, ou de ordem disciplinar com rigidez, ou elitistas, inconscientes, egóicos. Outros esforços se dão movidos pela busca insaciável de significância. Parece que existe uma fila de espera para despertar.
Quando parei de me esforçar, esperar com data marcada, trabalhar, praticar, foi aí que andei mais rápido. Antes eu estava preso aos rituais até compreender que unidade, ou oneness, é coisa da mente e despertar é coisa da consciência, dois reinos completamente distintos. Essa foi minha grande sacação. Abri mão de tudo isso, confiei e me entreguei ao processo, alinhando-me com o natural. Foi então que a energia não avistou mais o meu ego e expandiu em mim. Deixei de lado as cerimônias complexas de respiração controlada, os pensamentos, as expectativas e o desejo de despertar. Hoje sigo em frente doando Dikshas e iniciando pessoas, ensinando o pouco que sei e que pode ser muito para quem nada sabe. Quando acessamos a consciência, ela se manifesta em sabedoria. Joguei fora todo preconceito sobre o processo, ai o processo me encontrou cara a cara.
Hoje, quando penso em Deus nesta nova forma de relacionamento com Ele, livrei-me das formas, pois não tem mais a pessoa que o vê. Tem energia divina, existência, consciência, tudo imensurável. Ela é a minha não-existência que me torna vivo para que a existência se manifeste inteira. Perdi há muito tempo o medo de ser nada, enquanto a maioria das pessoas ainda busca a fama e o reconhecimento, ficando amarradas por sua auto-imagem ao identificarem-se com ela.
Se eu pegar uma gota do oceano e lhe der, você não terá o oceano em suas mãos. Se você entrar no oceano, você não terá o oceano em suas mãos, mas o oceano terá você dentro dele. Assim acontece com as Dikshas. A energia Diksha não é tudo. Ela pode ser comparada com o diploma universitário. Parece apenas um documento, um papel, mas o valor dele é o que fazemos com ele na hora de procurarmos emprego ou trabalho. O oceano é a consciência. As Dikshas tornam-se mais fortes proporcionalmente à consciência adquirida. A consciência é a Diksha em si sem o ritual e sem a intenção de doar, de fazer, de esforçar.
As vezes me identifico e fico observando os pensamentos de insegurança. De vez em quando existe uma pontinha de ego perguntando para onde esta consciência vai me levar, para onde ela está caminhando. Aí ela responde que não caminha para lugar algum e que eu é que me iludo com o caminhar. Aí eu rio e me acalmo porque sinto uma certeza infinita, uma mão divina a conduzir a Humanidade. O trigo era separado para um lado e a erva daninha para o outro. Agora tudo se mistura novamente, mas de uma outra maneira, sem julgamentos, e não é mais preciso descartar a erva que sobrou da purgação. É a redenção de toda culpa, a misericórdia imperando, o amor prevalecendo como regra ou única forma de existência. A memória apagada da Humanidade, o fim do amanha, o fim do ontem. É isso o que sinto agora.

sábado, 17 de setembro de 2011

WORKSHOP DESPERTANDO NA UNIDADE

Estão abertas as inscrições para o curso DESPERTANDO NA UNIDADE na cidade de Passos-MG com o Instrutor da Universidade Oneness da India, Benedito José. Mais uma vez ele é pioneiro em atividades metafísicas e espirituais em sua terra natal. Desta vez ele nos presenteia com as bênçãos da unidade, o maior fenômeno espiritual ocorrendo no planeta na atualidade. O  curso será ministrado no dia 25 de Setembro de 2011 (domingo) das 8 às 17 horas.
As Dikshas, ou bênçãos da unidade, correspondem à uma transmissão de energia do Espírito Santo através das mãos, colocando-nos num processo paulatino de despertar da consciência, o qual atinge o seu ápice no processo de iluminação, passando antes pela eliminação do sofrimento, através de uma intensa comunhão com Deus e sem vínculo com instituições religiosas, ou seja, as Dikshas são um presente de AmmaBhagavan para toda a humanidade despertar.
O processo que acompanha as Dikshas inicia-se com a observação dos pensamentos, a desidentificação com os sentimentos e a aceitação da realidade, com o objetivo de destituir o ego em sua luta constante para nos separar de tudo e de todos. Os medos das pessoas são expressões desta idéia falsa de separação. A violência atual na sociedade é fruto desta mesma idéia de separação. Podemos também incluir nesta categoria a manipulação das massas pelos governos corruptos e a falta de respeito e compaixão entre as pessoas. Uma vez destituído o ego, surge um espaço infinito para a manifestação de nossa consciência divina. Deus se manifesta em nós pela força do Espírito Santo e nos envolve com a Sua Graça. Redescobrimos a unidade como nossa constituição natural. Nascemos da unidade e podemos vivê-la em plenitude também.
As Dikshas têm o poder de desativar o lobo parietal do cérebro humano, responsável pelas percepções de sofrimento, e ao mesmo tempo ativar o lobo frontal, responsável por nossa percepção de unidade com Deus, com a natureza e com todas as pessoas. Dentro do processo inicia-se a cura emocional de traumas do passado, as possibilidades de experiências místicas e a expansão da consciência, proporcionando-nos uma felicidade suprema. Todos os participantes serão chamados de Doadores de Diksha e poderão distribuir este presente para toda a humanidade a partir desta semana.
Já existe em Passos-MG um grupo de Doadores de Diksha reunindo e se beneficiando das bênçãos da unidade, onde esta energia divina pode ser percebida intensamente. Maiores informações: bendasilva@hotmail.com ou no telefone (35) 9132-1368.

RELACIONAMENTO SAUDÁVEL

Há vários, não muitos, casais na atualidade que baseiam seu relacionamento no respeito à individualidade de cada um. Há tempo para estar só ou com os amigos e há tempo para a família ou para a partilha. Há disposição para doar sem cobranças e prazer em receber pequenas coisas agradáveis que se avolumam com o tempo. Há o entendimento de que toda pessoa precisa de seu próprio espaço e tempo para digerir o que a vida lhe oferece, seja uma mágoa, uma ingratidão, um desprezo, uma rejeição, um esquecimento, uma palavra dura ou injusta. Há o olhar atento para a relação, para cada membro familiar, para as necessidades de cada um e para a reunião coletiva de esforços no seu atendimento.
Existe o amor, o carinho, o afeto, a comunicação. Existe o cuidar desinteressado. Existe a gratidão, a responsabilidade, o respeito, a motivação, a amizade e a sinceridade. Acima de tudo, existe a autenticidade interior, a realização ou percepção dos próprios sentimentos e dos limites necessários de uma convivência saudável. Quando as coisas ficam difíceis, procuram juntos uma solução, decidem juntos sua implementação, completam-se nas ações e celebram juntos os resultados. Um presta atenção contínua no outro, coloca-se no lugar do outro para compreender a diferença de posicionamento  ou seus pontos de vista que sempre acrescentam novos ângulos de sabedoria e crescimento pessoal. Um é sensível ao que o outro sente, pois lado a lado tudo se resolve. Tudo acaba num selinho.
O relacionamento saudável é aquele que prima pela comunicação apurada, pela repetição do que foi dito para confirmação do que foi recebido em palavras mas não traduziu as emoções. O relacionamento saudável é aquele que zela pelo bem-estar do outro, pela sacralidade do lar e reserva um espaço grande para a Presença Divina em seus afazeres diários. Saudável é aquela relação que permitiu o distanciamento do ego e fez uma festa para a chegada da consciência, pautada pelo amor incondicional.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

RELACIONAMENTO MANCO

Há muitos casais no mundo de hoje que baseiam seu relacionamento afetivo num sistema injusto de dedicação sem trocas. A obrigatoriedade impera sozinha sobre o diálogo murcho e inoperante. As reclamações não surtem o efeito desejado. A omissão da maioria dos membros familiares acontece de forma natural, normalmente, sem necessidade nenhuma de mudanças.
A mulher e mãe faz tudo sozinha. Assume todas as responsabilidades de educação dos filhos, assume a culpa pelos erros de toda a família, nunca se esquece das contas a pagar, acompanha sozinha as atividades do filhinho na escola, toma conta exaustiva da casa além de trabalhar fora e fazer as compras da semana, toma sempre a iniciativa do carinho e do afeto que quase nunca são retribuídos , enquanto o marido senta-se no sofá e bebe cerveja assistindo futebol para descansar.” Gooooooooooooooooooooool”. “Amor, corre aqui, o gás acabou e estou atrasada para o seu almoço”. “Isso são horas de me chamar?”
A rotina e a dinâmica do abuso estão enraizadas, alicerçadas no tempo que passa indiferente a quem tanto se esforça, acumulando massa corporal por não ter tempo de cuidar de si. Ela aprendeu a renunciar aos prazeres, a tomar conta de tudo para que a casa não desabe, fazendo tudo em atraso, correndo na maratona solitária sem vencedor. Só não percebeu que se quiser mudar esta realidade, terá ela mesma que tomar iniciativa. Parar de reclamar ou de gritar. Sair silenciosamente de casa para que sintam sua falta. Delegar tarefas individuais para cada filho. Deixar comida pronta na geladeira para que eles aprendam a arte da iniciativa. Ir à manicure, rir um pouco, existir. Lembrar que também é gente e precisa cuidar da própria felicidade. Do contrário, se sentará no sofá sozinha, num sábado a noite,chorando e perguntando-se até quando suportará esta forma de vida.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

RELACIONAMENTO CORPORAL

Há muitos casais no mundo contemporâneo que baseiam seu relacionamento matrimonial na sexualidade e no culto aos prazeres do corpo, chegando a dedicar 70% das interações para este aspecto físico. Movem-se pelo instinto, pelo prazer imediato, pelo atendimento rápido das fantasias, pelo foco nas genitálias e pela força da sedução.
Trata-se de uma forma inconsciente de entrega e de busca do outro para atender as próprias necessidades, criando um território confuso de identidade. Dizem para o outro que o fazem por amor, por dedicação, por interesse no prazer do outro, mas na verdade estão apenas atendendo aos impulsos físicos que se manifestam vorazmente na carne. Inconscientemente estão praticando a entrega, o ato de esvaziar-se até se perderem no corpo alheio. Conscientemente estão alimentando a fantasia e o condicionamento obtido por experiências prazerosas que liberam forte dose de adrenalina e oxitocina.
Como o foco da relação é intimista, dedicam pouco tempo às relações sociais com parentes e amigos e perdem a capacidade de comungar com o parceiro projetos que os façam aprofundarem o relacionamento afetivo, ou seja, o afeto perde espaço para o toque sensual. Nestes casos, o comprometimento com o outro diminui lentamente com o passar dos anos e com a chegada dos sinais da idade, sendo mantido apenas entre quatro paredes, mas agindo lá fora como se fossem solteiros disponíveis ou vampiros famintos. Temem mais a perda da libido do que o divórcio. Ao objetificar os parceiros, tendem a discutir com maior freqüência e a tratá-los com rispidez. No final da tarde, tudo se resolve com uma boa cena de novela picante.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

RELACIONAMENTO LUTA-LIVRE

Há muitos casais no mundo atual que baseiam seus relacionamentos no jogo de poder, não porque se acham mais fortes do que o parceiro, mas porque sabem de suas fraquezas e as querem esconder de quem mais os conhece. Relações pelo uso da força vivem em constante conflito, rasgando a cada dia um pedaço do acordo que um dia assinaram na cerimônia de compromisso matrimonial.
Neste tipo de interação desrespeitosa e amedrontada, os parceiros estão sempre batendo de frente, confrontando as menores diferenças, punindo os menores deslizes, fugindo um do outro sempre que possível. Sustentam a relação pela cobrança persistente, pelas críticas ferinas, pela acusação mútua de criarem mal os filhos bons. Nunca abrem mão do julgamento, temerosos de revelarem abertamente sua própria insegurança. Recorrem ao apoio externo, não se importando de espalharem ao mundo os defeitos do cônjuge, acreditando melhorarem a própria imagem diante de todos ou livrando-se de culpas e responsabilidades externas.
Sem se darem conta, deixaram o medo dominar o amor combalido pois desconhecem os recursos disponíveis para recuperar profissionalmente a relação desestruturada. Dividiram a família em dois blocos distintos no ringue do cotidiano. Desconhecem a real necessidade afetiva dos filhos, bem como sua influência negativa sobre eles e sobre os parâmetros de referências que eles usarão um dia contra os pais e contra suas amadas. Quando o respeito minguar, partirão dos ataques verbais e das agressões emocionais para as ameaças e agressões físicas. Se o amor virar caso de polícia ou de corte judicial, já não mais será chamado de união afetiva ou matrimonial, pois agindo pelo poder cairá nas mãos das estruturas sociais de poder que os regulam na falta de discernimento dos parceiros.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

RELACIONAMENTO POR CONVENIÊNCIA

Há muitos casais no mundo moderno que baseiam seu relacionamento conjugal nas aparências, movidos pela força da negação da realidade. Como existem muitas feridas para serem curadas, simplesmente abrem mão da reconciliação possível e dormem em camas separadas, abstendo-se da companhia do outro, pensando e declarando seus posicionamentos diferentes a céu aberto, mas ao mesmo tempo aparentando uma união discreta e fria, ora elogiando o parceiro para os outros, ora elogiando o próprio sacrifício e bondade ao suportar o parceiro indiferente.
Tais relacionamentos vivem mais pelas promessas feitas antes do casamento, permitindo o definhamento da relação quando elas não são cumpridas, do que pelo amor que outrora existiu esperançoso. Sua estrutura não é mais sentimental. Mudou-se para os reinos da tradição, dos costumes, da moral religiosa, das exigências paternas em dinâmicas familiares, vivendo e mantendo uma mentira de família feliz. Tudo em nome dos filhos, coitados, pois eles precisam de pais mentirosos, manipuladores, calculistas, fingidos, nervosos, depressivos ou ausentes para serem felizes um dia.
Estes casais perderam qualquer senso de responsabilidade individual ou mútua e passam a vida culpando-se mutuamente por tudo que deu errado na família. Insensíveis, não reconhecem que estão causando mais mal do que bem aos próprios filhos. Até que um dia se dão conta de que um filho se dá mal em vários casamentos, uma filha se afasta dos homens porque são todos iguais, outro filho esconde o fracasso de sua própria relação matrimonial e os repete silenciosamente. Os casamentos por conveniência sufocaram a espontaneidade e a criatividade, matando o mistério positivo  tão necessário para a realimentação de um relacionamento saudável e duradouro.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

TUDO É POSSÍVEL

Temos o hábito de classificar nossos sonhos em possíveis e impossíveis, muitas vezes por não computarmos as probabilidades, os recursos disponíveis, o suporte encontrado, a persistência de quem sonha, pela distração com outras tarefas, pela falta de auto-motivação, pela competição desleal, pela consciência negativa ou pela falta de compromisso. Nem sempre encontramos motivos nobres para as nossas conquistas que possam ir além do egoísmo,  do imediatismo, da significância e da busca por aprovação de outros.
Sem esta classificação poderíamos acreditar mais, atrair mais, realizar mais. Os sonhos seriam simplesmente chamados de realizações em andamento. Da mesma forma que uma palavra só tem poder se for conectada com uma ação, assim também um sonho só se realizaria se fosse despido de dúvidas e incertezas, se ninguém aparecesse em nosso caminho para dizer que é difícil de ser realizado. Os sonhos se tornariam a ponte entre o querer e o manifestar, entre o plantar e o colher, ou seja, eles seriam a continuidade natural de nosso positivismo.
Se desconsiderássemos o conceito de fracasso, trabalharíamos pela tentativa de novas possibilidades, estimulando a criatividade e dando asas à espontaneidade livre e solta. Sem resistências e armados de energia volitiva, focaríamos nossa mente em atitudes enxutas e objetivas, dando passos certeiros rumo à realização daquilo que chamamos de sonhos. Todo aquele que abre mão dos mecanismos de defesa e do auto-boicote, torna-se livre como uma criança e conquista seus presentes com maior facilidade. Falo de presentes emocionais e relacionais. Falo de atendimento dos desejos. Falo de tudo que não se pode agarrar com as mãos, mas que pode ser guardado no coração.

domingo, 11 de setembro de 2011

FENÔMENOS DE CONSCIÊNCIA

A Família Oneness na India e em todo o planeta, da qual fazemos parte, encontra-se a beira de um progresso jamais experimentado pelos buscadores de uma consciência mais elevada. O poder instituído nas bênçãos da unidade (Dikshas) que você pode experimentar tanto no curso BIOPLENITUDE quanto no workshop DESPERTANDO NA UNIDADE, facilitados por Benedito José em Passos-MG, está aumentando exageradamente. No último curso BIOPLENITUDE todos os participantes saíram de lá flutuando como se tivessem entrado num túnel de amor no paraíso celestial. Comparado aos cursos anteriores, a energia da Presença Divina cresceu mais de 60% e vai continuar expandindo nos próximos meses, pois já foi noticiado na India que brevemente será possível expandir a consciência de uma pessoa através apenas de uma Diksha.
No final de Setembro estaremos iniciando um novo grupo de pessoas na arte de Doar Dikshas, esta bênção da unidade que acalma o estresse, cala a mente e afasta o sofrimento de nossas vidas como um passe de mágica para aqueles que aceitam a realidade como ela é. Baixadas as resistências individuais, automaticamente as coisas favoráveis começam a acontecer sem nenhum esforço. Abrimos mão de querer controlar pessoas e acontecimentos, aumentando a harmonia em nossa convivência social e familiar. Verificamos claramente como o sofrimento torna-se mesmo opcional em nossos relacionamentos. Trocamos as percepções egóicas de separação pelo esplendor de vivermos em comunhão e unidade com todas as coisas do universo.
Diksha não é passe nem Reiki. Diksha é a transmissão da energia do Espírito Santo pelas mãos, sem nenhum vínculo com nenhuma religião. Afinal o Espírito Santo não é propriedade de nenhuma delas. Reiki é um trabalho energético de cura física pelas mãos, trabalhando principalmente os chakras inferiores, tal como Ilahinoor- a bênção da Graça. Diksha trabalha todos os centros energéticos do corpo humano e os reconecta com a energia cósmica divina. Diksha trabalha pela expansão da consciência, o que automaticamente nos leva ao equilíbrio mental, emocional, psíquico e espiritual, consolidando em nós o exercício da paz interior e a saúde física. Aguarde neste site-blog novas informações sobre o próximo curso de iniciação em Dikshas no dia 25 de Setembro de 2011.

sábado, 10 de setembro de 2011

SE O AMOR VENCER

Quando o amor vencer de novo, poderemos sorrir como crianças, brincar com as próprias mãos sem consequências nefastas, confiar plenamente na inocência, transformar o mundo adulto em brincadeiras de escola, tomar sorvete sem medo de escorrer pela camiseta branca, correr sem a preocupação de cair e com a garantia de que podemos levantar sempre. Quando o amor vencer de novo, poderemos dormir o sono dos justos, com a consciência tranqüila do dever cumprido e do coração compartilhado, com a felicidade de caminhar entre as nuvens enquanto descansamos do labor diário, com a respiração pausada de recém-nascidos para regenerar nossas energias.

Se o amor vencer, voltaremos a curtir o por-de-sol incendiando as tardes, a admirar as estrelas do desejo caíndo em queda livre rumo à sua realização, a contemplar o manto do alvorecer abrindo nossas pálpebras diante do milagre de um novo dia. Se o amor vencer, espreguiçaremos mil sorrisos de pijama, passaremos o café com o aroma provocador a convidar todos para a partilha da vida e saciaremos nossa sede de alegria com o fermento da amizade fraterna. Se o amor vencer, e eu sei que vencerá, caminharemos felizes pela rua ladrilhada com pedrinhas de brilhante para o amanhã passar.

Para o amor vencer há que se tomar conta das coisas do coração, há que se responsabilizar mais pelo que falamos, há que se olhar mais para quem necessita de ajuda. O ato de servir é a mais alta fonte de prazer existencial, o ato de ser positivo é a garantia da presença da Graça Divina em nossas vidas pois a gratidão nos santifica, o ato de perdoar é como tecer o manto da paz interior com as próprias mãos. Para o amor vencer há que nos encontrarmos com mais freqüência, ouvirmos os outros com mais atenção, fazer valer a esperança e lembrar a todos que o amor é a experiência mais importante e reveladora desta vida. Nada mais nos interessa se não for por amor. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

DANÇANDO A ARTE DA VIDA

Pessoas perfeccionistas mal sabem que isso tende mais para defeito do que para qualidade, além de não possuírem a consciência do que ele signifique verdadeiramente. Compram brigas, vivem discórdias, sofrem, mas não arredam pé do perfeccionismo exigente. Invadem o espaço dos outros, desrespeitam a liberdade dos outros, riscam a própria pele com a navalha da auto-crítica, pois não se dão conta do medo que se esconde em cada busca pelo perfeccionismo, confundindo a própria identidade com a bandeira de algum conceito. Acreditam que é possível viver num mundo onde tudo seja perfeito. O certo, em sua majestade, tornou-se o cetro, a varinha de condão, a vara da autoridade em defesa da ordem e em prejuízo da flexibilidade.
Perfeccionismo é um grito em defesa de um posicionamento, o que caracteriza-se claramente em rigidez, em falta de visão, em busca desesperada da razão, sem se darem conta de que a lógica se faz somente com suposições. Nada saudável viver apenas de suposições. Nada saudável conviver sem compaixão. O perfeccionismo é uma artrose mental.
O primeiro passo para sairmos dos infortúnios, causados pelo perfeccionismo, é aprender a transitar dentro de outros conceitos e idéias, sem confronto bélico. Aos poucos vamos experimentando outros posicionamentos e nos sentindo menos ameaçados com aquilo que for diferente. Gerada a auto-confiança, o segundo passo será atuar sem posicionamentos, descomprometidos com a vontade de impor sanções e punições a si e aos outros. Assim começa a dança agradável que deve ser a vida. A dança, embora tenha passos definidos e repetidos, só se torna bela quando existe liberdade do corpo e abandono da mente.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

EVOLUÇÃO



É difícil começar um processo de crescimento, entrar nele, mas uma vez que nos engajamos é fácil esquecer onde estamos. Perde-se a visão panorâmica e cada degrau ou estágio nos envolve de certa maneira que somos atraídos pelos sentimentos.

A raiva, muitas vezes sublimada por anos a fio, quer colocar suas garras de fora e não encontra um terreno lógico para florescer. Ou se encontra, explode em mil fragmentos de palavras torpes e compromete as relações que poderiam fornecer elementos essenciais para o nosso crescimento. A agressão não combina com nossos propósitos mais elevados, muito embora ela insista em existir para denunciar a necessidade que temos de ser ouvidos. Se não superarmos a raiva, não haverá evolução.

As paixões da carne sustentam acesa a chama do imediatismo, os atos animalescos e precipitados, e o fogo das carências que são frutos de condicionamentos familiares. As paixões decretam a necessidade da presença eterna do outro para se completar, se estruturar, se perceber e se organizar no mundo. Favorecem o surgimento do sentimento de culpa e o desgaste da cumplicidade. Elas impedem ou atrasam o processo evolutivo por consumirem energia psíquica, tão importante no equilíbrio dos chakras.

O egoísmo é o terceiro obstáculo emocional do desenvolvimento ininterrupto. Os interesses pessoais acentuam a separação e a competição entre as pessoas, provocando um consumo exagerado de energia no gerenciamento dos conflitos criados. Não existe evolução dentro da desconexão. Egoísmo é imaturidade, é quebra de harmonia do todo, é um contrato com o atraso existencial. Egoísmo é insegurança, busca de significância, é um tiro no pé na maratona da vida. A distorção de se achar o centro do universo, a paixão ardente do corpo e agressão gratuíta são três aspectos a serem sempre observados dentro de qualquer processo evolutivo.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

INTIMIDADE COM A LUZ

Nassim Haramein, o novo Einstein e um avatar da física, reza desta forma: “Dentro de cada ponto reside o infinito. Dentro de cada infinito há um potencial para todas as coisas. Dentro deste potencial há uma energia que propulsiona todas as rotações e no centro destas rotações há uma quietude que sustenta o universo unificado. Dentro desta quietude existe a paz de sua existência e sua conexão com todas as coisas. Alcance esta quietude, entre dentro dela, caminhe na direção do templo do saber que alinha você com o universo e transcende suas limitações, para depois entrar na sua natureza infinita.”

Bart Marshall é um cara iluminado que descreve nosso corpo como uma fractal e nossa vida como um sonho. Ao despertarmos de manhã, estamos entrando em outra dimensão com a mesma qualidade dos sonhos, onde nada existe de verdade, embora tenhamos a certeza contrária de que existimos e estamos tocando em tudo o que vemos. Seu mantra preferido diz assim: “Sou levado, carregado, transportado além do despertar...tanta Graça!!!” . Vale a pena praticar esta meditação.

K. Russell, outra mente evoluida, em uma de suas viagens pelo coração do cosmos, conseguiu vislumbrar o dentro e o fora do universo dentro e fora da mente de Deus. Suas palavras mais iluminadas foram: “Contemplai vós a unidade de todas as coisas, sob a Minha luz, e contemplai também a aparente separação de todas as coisas sob a luz de Meu pensamento dividido em opostos. Vede que Eu, o Indivisível e o Imutável, estou dentro de todas as coisas divididas para unificá-las e estou fora de todas as coisas mutáveis para controlá-las.” Tenho viagens fantásticas ao repetir estas palavras.

Benedito José, um não-iluminado mas eternamente abençoado, recebeu esta oração em meditação profunda, quando ela lhe caiu no colo do Ser, a qual se encontra em seu livro “Teoria do Amor e Reorganização Pessoal”. Repita-a por nove vezes e terá paz após qualquer ataque de ansiedade. “Pai-Mãe, Fonte de amor em nossa vida, repouso sagrado de santos nomes. Revelai-nos as cores de Vossa face, a música de Vossa palavra, a força serena de Vossos movimentos, sempre que houver entrega e reconexão. Derramai-nos Vossas bênçãos para que possamos ver e respirar a Luz, misturarmo-nos à Luz, projetarmos a Luz. Concedei-nos provar da sabedoria eterna à cada novo dia, e assim, na Vossa glória, possamos viver o potencial pleno com que nos presenteastes no exercício da paz. Para todo o sempre, sejamos flores de evolução no Vosso jardim eterno de discernimento. Amém!!!”

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SIGA O SEU CORAÇÃO

Quando a razão falhar, quando a esperança se desvanecer, quando o outro desaparecer ou o amor demorar, é preciso esquecer que existe um dentro e um fora, é necessário sair da trama da confusão, colocar a cabeça para descansar e acionar o socorro do coração.

O fato de buscarmos respostas no passado ou incógnitas no futuro não vai acordar o presente. Mesmo que o ego insista em querer se mostrar superior ao tempo e ao espaço, ele vai aumentar as tramas de nossa percepção impedindo a lucidez sobre a realidade. Cegos pela mente, corremos o risco de nos afogarmos na repetição das estórias criadas. Sentir-se perdido é procurar em vão por si mesmo.

Ao prestarmos mais atenção no momento presente, ouvimos as batidas revigorantes do coração emocional e nos abrimos para a chegada triunfante da vida. Em cada instante pulsa o universo silencioso  e interminável. Cada momento é cheio de graça, pleno de riquezas, insondável em seus mistérios. Cada instante é perfumado de um azul sublime, habitado por  um sorriso anjélico, traduzido por sinos de algum lugar inexistente. Cada momento é cheio de milagres, mesmo que a rede não alcance o fundo do rio, mesmo que a teia seja beijada pela gota de orvalho, mesmo que o sol teime em dormir mais um pouquinho. Cada instante denuncia sua própria majestade se as vozes se calam para o canto dos quartzos, se o dia se despe para a glória das esmeraldas e se a noite se recolhe para os sonhos dourados. É no momento presente que as possibilidades sorriem escancaradamente, desaguando na consciência elevada o que sobrou da passagem recente de Deus pelos quintais de nosso coração. Nosso jardim interior floresce mais uma vez.

domingo, 4 de setembro de 2011

O JOGO DE DADOS


E se você descobrisse, de repente, que a vida é apenas um jogo de dados, sem nenhum prêmio para o vencedor pois nela não há vencedores? E se você descobrisse um dia que todas estas pessoas passando por você, na rua, são apenas pensamentos? Isto é iluminação.

O corpo é uma carcaça vazia sem membrana externa, um ôco, um vazio preenchido com nada. Se não tem corpo, como pode haver um “eu”? Nada é sólido, embora os cinco sentidos nos iludam de que algo seja duro ou mole. Como eu não sei quem sou e muito menos quem você é, nós não existimos, até que um dia venhamos a nos encontrar virtualmente ou frente à frente, e criaremos a ilusão de que existimos, só porque nos identificamos com conceitos sobre o que seja uma pessoa. Que jogo de dados maluco!!! Você até consegue segurar os conceitos dentro de formas por algum tempo, mas como o tempo não existe, tudo vai passar e desaparecer e você também passará para os outros.

Assim como você não sabe o número que vai sair quando lançar os dados, assim também você não tem certeza absoluta de nada, restando apenas os conceitos de fé e probabilidades dos eventos. A vida é o jogador, a vida como força vital, como uma energia que se delicia ao brincar de entrar em formas humanas e construir ilusões através dos pensamentos. Ela é puro fazer sem fazedor, puro pensar sem pensador, é pura investigação sem investigador. A força vital é uma criança brincalhona, inocente, sem maldade e sem experiência nenhuma de viver. Até que um dia ela o encontra, lhe dá um sopro, um corpo e um nome, e você sai por aí feito o dono do mundo, todo faceiro com perfume importado, convencido de que existe realmente.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

EMOÇÃO AO NOSSO ALCANCE

O que é mais saudável? Analisar constantemente os problemas que aparecem ou aprender a lidar com as emoções que nos acometem diante da manifestação dos problemas? Qual das duas atitudes nos protege melhor contra as doenças?
Na hora do aperto, dos desafios e das frustrações, há uma certa dificuldade em ajustarmos o que pensamos e o que sentimos, sem a consciência da maneira como estamos agravando a situação por ignorarmos a fonte do desgaste de energia interna. Se não houver sensibilidade e disposição para identificarmos a emoção vivenciada pelo corpo, a mente irá se encarregar de construir pensamentos conflituosos na esperança de controlar o que não pode ser controlado. Tais pensamentos se transformarão em preocupações, possíveis ameaças ao nosso equilíbrio e alguma vulnerabilidade emocional. Estes sinais de alerta são erroneamente classificados como sintomas e nos antecipa a chamá-los de doenças, quando na verdade trata-se de um diálogo que podemos manter com o nosso corpo para alcançar maior equilíbrio e evitar distúrbios físicos.
Este distanciamento com o próprio corpo e com as emoções se dá graças ao domínio dos pensamentos desorganizados e negativos. Enquanto não abrirmos mão das preocupações, seremos dominados pela mente e desviados da verdadeira solução, aquela que irá nos retornar à satisfação pessoal e à proteção da realização e atendimento de nossas necessidades básicas emocionais. Ao acessarmos as emoções com plena consciência e integridade interior, um passo importante será dado para reduzirmos as vulnerabilidades emocionais e as ameaças existentes ou imaginárias. Daí em diante, o próximo passo será a aproximação harmoniosa com as outras pessoas, na busca de apoio e trocas afetivas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

EXPECTATIVA MATERNAL

O relacionamento maternal tem suas peculiaridades no que diz respeito  à estrutura emocional infantil e tem suas ramificações na estrutura emocional adulta. Desde a amamentação, nos primeiros momentos de conexão absoluta com outro ser sem a consciência de si mesma, a criança começa a sentir e registrar uma gama de experiências que vai construir a base da auto-imagem e da auto-estima.
Imagine uma mãe apressada, ansiosa, desejosa de interromper a amamentação do bebê nos primeiros dois meses de vida- apenas porque acha que precisa retornar ao trabalho e cuidar das despesas - na hora de se desligar do afeto, criando uma sensação de abandono, de insaciedade, de fome mesmo. Imagine as marcas profundas deixadas por tal atitude. Imagine agora esta criança na fase adulta, envolvida num relacionamento, procurando por exclusividade, nutrindo um ciúme doentio e uma necessidade de se apossar do(a) parceiro(a) para não se sentir abandonada outra vez, movendo-se nas interações humanas com a fome insaciável de engolir as pessoas a ponto de vigiá-las, de verificar marcas de batom no paletó, de ligar para a namorada a cada 15 minutos, de contratar um investigador, de perder noites de sono por causa de um ciúme imaginário.
A simples decisão de interromper a amamentação antes dos seis primeiros meses não é tão simples assim. Tem suas consequências para o resto da vida de um ser humano. Seria ele responsável pelo ciúme descontrolado de adulto? Seria ele o responsável pelo fim de seu casamento, por não saber o que se passa com sua estrutura emocional? Seria ele o responsável pela dificuldade em respeitar o espaço do outro em seus relacionamentos?
Nascemos com necessidades básicas e passamos a vida inteira querendo atendê-las, procurando por relacionamentos saudáveis de maneira doentia, fugindo das nossas verdades e projetando nossas inseguranças nos outros. Precisamos pedir ajuda. Precisamos de um ambiente terapêutico seguro para nos conhecermos melhor. Só assim alteraremos a estrutura emocional infantil que foi mal atendida nos primeiros meses de vida.