Quem projeta raiva, com esperança de se sentir bem por
ter descarregado suas pólvoras, acaba se ferindo também por ser fonte e
reservatório de uma emoção nociva que se transforma em conflito, ruptura,
exaustão, desorientação e ruido de comunicação. Nunca existiu vantagem alguma
no exercício de expressão da raiva. É aquela velha comparação do arco e flecha.
Tudo o que você projeta, primeiro atinge seus ombros, depois distribui uma
parte de sua força, o resto permanece em si caso tenha que lançar outras
flechas. Só se dá o que se tem, com a raiva é assim também.
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