Quem nutre medo de amar, vive no passado,
experienciando diariamente alguma rejeição antiga, sem se dar conta de que não
abriu o coração para novos encontros. Suga a si mesma, boicota o próprio corpo,
troca de papeis com frequência e se posiciona como a empoderada emputecida. Não
busca caminhos, mas ainda acredita no Príncipe Encantado. Ora acredita que não
precisa mais de homens, ora se derrete em solidão. Deixa de escutar e alimenta
seu monstro de resistência. Vive a contradição do medo de perder com o medo de
confiar na pessoa com quem se relaciona temporariamente. Para elas,
relacionamento afetivo é uma areia movediça.
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