Por trás de cada conquista e de cada passo dado rumo
aos desejos mais urgentes, move-se o alvo de prazer, trazendo em si o medo de
perde-lo, causando lances de dor e preocupação, ao deixar se consumir pela
incerteza do amanhã. Quando o tempo conscientemente entra na equação, é como
jogar açúcar na salada ou sal na sobremesa. Sem o conceito de tempo, sobra mais
tempo para viver o instante. Este momento presente se faz com energia e
alegria, desativando o ego e criando abertura para novos processos mais naturais,
sem que se persiga o prazer como referencial de vida. O ego precisa do prazer.
O prazer precisa do tempo. Ambos
precisam da energia e da alegria, mas procuram no lugar errado, ou seja, na
ilusão, reabastecendo a mente com percepções de sofrimento.
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