Somos treinados pelos pais
a amar, sem nenhuma justificativa ou explicação. Somos cobrados por este amor a
eles, ao conhecermos as experiências de proteção. O corpo se torna expressão da
proteção e da afetividade, batizadas de amor. Aos poucos vamos nos adaptando a
modelos de relacionamento padrão, em nome da adaptação ao ambiente ao qual
pertencemos. Entra em cena o pertencimento como busca de amar e ser amado.
Durante o crescimento, este conceito de amor é fragmentado para diversas formas
aceitáveis na sociedade. Quando as necessidades básicas não são atendidas, o
indivíduo aceita outras formas, incluindo os relacionamentos tóxicos, a
violência familiar, o abandono, tudo para continuar pertencendo ao núcleo
original. Sem estrutura emocional firme, o indivíduo perde o amor próprio, o
amor em si, o amor por todos.
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