Cada estória de vida tem o
peso de seus vazios e a leveza de suas alegrias. Enquanto acontece, ela é
confundida com o tempo. Cada estória de vida tem o protagonismo do coração nos
relacionamentos familiares e o protagonismo da mente nas interações sociais.
Durante o passar dos anos, ela escreve e apaga o que nos convém. Cada estória
de vida tem a referência do corpo como algo concreto e a referência da alma
como algo abstrato. Na oscilação das percepções da realidade, corpo e alma se
misturam, se lembram e se esquecem um do outro. Cada estória de vida, cada vida
em unidade, mescla-se com outras vidas na tentativa de se ver e se medir no
grande todo. Nesta trajetória de eventos, o maior deles é se encontrar sem se
definir, para aprender do que é feita a eternidade. Somos livros para o Criador
ler e vagar nas infinitas possibilidades do Ser.
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