São fragmentos de luz
Milhões, zilhões,
incontáveis
Dançando o inenarrável
Sob uma onda de amor
Girando no firmamento
Minha alma segue cantando
Nem precisava de anjos
Diante de tal esplendor
Era eu um querubim
Foi bom ter sido bondoso
Ter falado mel e néctar
Imitando o Serafim
Impetuosas estrelas
Já constelavam destinos
E celebravam unidas
Minha chegada ao ninho
É necessário às vezes
Sair de si por instantes
Ao entender que a luz
É pele de viajantes
E que podemos no corpo
Ser fonte de luz e amor
Pois cada dia vivido
É retorno ao Criador
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