Fechados na incerteza estão as mentes, limitadas pelo muito pensar. No
turbilhão da dúvida, chove rios de insegurança,
difíceis de serem atravessados, sem recursos suficientes para apreciar as
paisagens que a vida oferece. Tal excesso de pensamento nada ajuda, senão
confundir caminhos e soluções. Torna-se necessário afastar-se momentaneamente
do redemoinho, antes que sejamos levados pela correnteza das horas. Vivendo na
incerteza do silêncio, mesmo que a vida dela se valha, também pode vir a ser um
convite ao pouco pensar, ao muito observar com sabedoria, ao estar presente
sempre que possível para não perder conteúdo. O vazio organiza seu próprio
preenchimento. Seria como se vazio e sabedoria andassem de mãos dadas na
jornada do crescimento.
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