Somos seres em potencial,
sem tempo de vida suficiente para expressá-las com suficiência. As horas são
curtas, as distrações são tantas, as obrigações são muitas e as demandas nos
encantam. Acreditamos e nos movemos pelo potencial do desconhecido, em busca de
tesouros pessoais e alegria plena, sendo enganados pelo imprevisto daquilo que
nos for negado. Esquecidos de potencializar o pensamento, desfalecemos no peso
das palavras. Esquecidos de potencializar as pausas, expiramos sem consciência
o silêncio interior ignorado. Sem saber o melhor destino a ser dado ao
potencial, nos diminuímos formigamente. Amputamos as asas da liberdade, mas
choramos o sufoco das crenças limitantes. Nascemos potencial pleno, morremos
potencial agonizado.
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