O coletivo e o indivíduo
passam por dinâmicas sociais semelhantes. Quando
uma população exerce seu direito de permanecer deitada em berço esplendido, por
muitos séculos, somente o choque de diferenças levado ao extremo poderá despertá-la.
A cultura do ódio tão citada ultimamente no Brasil vem explicar o descontrole
social de suas emoções. A raiva leva as pessoas e coisas adiante, ao sair do
imobilismo ou anestesia geral. No plano individual, a expressão de raiva é uma
provocação de ideias e comportamentos, buscando clareza de entendimento e
consenso. No convívio das diferenças, os ânimos se
exaltam para que as pessoas envolvidas escutem o que o outro tem a dizer em
busca de validade.
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