Sempre que acontecia
alguma tragédia, os antigos diziam “agora é tarde, Inês
é morta!”. Inês existiu, era dama da Corte de Portugal, amante do
filho do Rei Afonso que teve filhos com ela num relacionamento escondido.
Quando seu filho viajou, o Rei mandou matá-la.
Quando o filho retornou, de tão irado mandou matar os Conselheiros do Rei que
lhe deram um péssimo conselho. Sangue de vingança entrou para a história e para
a Língua Portuguesa. Por muito tempo o povo continuou matando Inês,
referindo-se ao descuido de quem dá moleza ao dormir no ponto, aos momentos de
distração e a falta de atenção. Ainda ontem, ouvi
tal expressão numa emissora de rádio. Inês se revirou no caixão.
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