Vivemos
num ambiente de fragmentação geral das percepções e perdemos a capacidade de
ver o todo. Um radialista capacitado para sentir o que várias canções tem em
comum, faz sucesso, não pela voz nem pela programação, mas sim pela capacidade dele
de unir as semelhanças e convergências artísticas no campo da sensibilidade. Da
mesma forma, tudo o que vivenciamos conscientemente possui o cimento que os
torna fluxos de mesma origem, possui esta liga de discernimento de que há um
sentido único para todas as coisas que acontecem em nossa jornada, tal qual um
roteiro de cinema em plena produção com os atores e atrizes. Dali em diante,
sabedores desta rede de propósitos existenciais, tudo se torna material natural
para expansão de consciência.
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